Mesmo com a confirmação da Confederação Brasileira de Futebol de que Neymar jogará na partida contra a Costa Rica, na sexta-feira, a partir das 9h (horário de Brasília), em São Petersburgo, pela segunda rodada do Grupo E, a presença do principal astro do Brasil na Copa do Mundo ainda é vista como um ponto de interrogação pelos torcedores. Não só por conta das questões clínicas, ele saiu do treino de terça-feira mais cedo reclamando de dores no tornozelo direito, mas também pela forma técnica em si. Contra a Suíça, na estreia da seleção na Rússia, o camisa 10 prendeu demais a bola e foi criticado por isso. Assim, na segunda rodada do Mundial, fica o questionamento sobre qual Neymar estará no gramado. A esperança é que seja o melhor.
No aspecto clínico, a CBF garante que a estrela brasileira terá totais condições de atuar na sexta. Ele realizou fisioterapia terça e hoje deve fazer mais uma sessão. A expectativa é que após isso ele treine normalmente com os outros companheiros de seleção. Assim, o técnico Tite finalmente teria uma movimentação com todos os convocados à disposição.
A questão então passa a ser sobre o desempenho de Neymar dentro das quatro linhas. Se contra a Suíça ele abusou da individualidade, diante dos costarriquenhos espera-se que ele possa ser mais coletivo e ajudar nas jogadas de ataque com maior efetividade. “Na seleção temos um grupo de grande jogadores. Com qualidade e cada um com sua responsabilidade. Todos querem fazer bem. Com cada um fazendo a sua parte, a equipe cresce”, afirmou o meia-atacante Philippe Coutinho na coletiva de ontem, em Sochi.
Caso o atacante esteja realmente em forma, técnica e clinicamente, Tite passa a ter uma peça de grande importância para o decorrer do Mundial. Para se ter uma ideia, a última vez que o Brasil perdeu com Neymar em campo foi no dia 17 de junho de 2015, quando a seleção foi derrotada pela Colômbia, na Copa América do Chile. O placar foi 1x0.
“Neymar é um dos melhores do mundo. Jogar com ele no nosso time é um grande plus. Importante para nossa equipe. Quando ele está em campo é uma ajuda impressionante. Ele é um grande craque, que sempre encara o adversário e cria jogadas. Também cria muitos espaços para a gente” comentou Coutinho.