O Brasil viu neste domingo (13/5) 13 torcidas em delírio. O Santa Cruz e mais 12 times fizeram a festa de suas galeras e das mamães torcedoras. Essas equipes se juntaram ao Luverdense e ao América-RN, os primeiros campeões do ano.
Das 13 finais, a mais fácil era a de São Paulo, com o Santos em grande vantagem. E o Peixe não se fez de rogado. Fez 4x2, quando poderia até ter perdido, no Morumbi. Bom para o zagueiro Durval. O ex-xerife do Sport conquistou o seu décimo campeonato seguido por mais três clubes diferentes – além do Leão e do Peixe: Botafogo-PB, Brasiliense e Atlético-PR.
Só um milagre dava chance ao Bugre. Os torcedores bugrinos rezaram... Mas deram as graças para os santos errados. Neymar, novamente, marcou o gol dele e a história do clube da Vila com o tricampeonato. Desde Pelé, no triênio de 1967, 68 e 69, que a equipe paulista não conseguia repetir o feito.
No Rio de Janeiro, o Fluminense havia vencido o Botafogo por 3x0 na primeira final. Entretanto, os alvinegros não desistiram. Foram a campo com o máximo de poder ofensivo. Atacaram, tiveram mais volume de jogo, tentaram até quando puderam. Mas, não conseguiram balançar as redes. No futebol não há lugar para dó. Rafael Moura marcou o 1x0 para o tricolor e mandou o 31º caneco do Estadual para a sua sede nas Laranjeiras.
Nas terras baianas o ditado é: “se reza desse resultado clássico Ba-Vi terminava empatado”. E terminou. Melhor para o Bahia. A primeira final terminou no 0x0. O segundo confronto foi marcado por seis gols, três expulsões e 101 minutos de jogo. O Tricolor de Aço só precisava de um outro empate e conseguiu o 3x3. Fim da hegemonia rubro-negra na data de seus 113 anos de fundação do Vitória. Como em Pernambuco, o tricolor acabou com o aniversário rubro-negro.
Ainda no Nordeste, o Campinense bateu o Sousa, por 4x0, no Amigão e levou a taça do Paraibano. O Alagoano foi decidido com um 0x0, no sábado. O CRB havia vencido o ASA na primeira final, por 2x1, e ficou com a taça. O Ceará empatou com o Fortaleza, por 1x1, no Presidente Vargas, e se sagrou bicampeão.
No Gaúcho, o Inter fez 2x1 no Caxias, no Beira-Rio, e conquistou outra taça para a sua coleção.
No Paranaense, o empate não garantia nada para ninguém. O primeiro duelo nas finais terminou 2x2 e ninguém contava com vantagem regulamentar. A seca de gols bateu no Couto Pereira, o 0x0 marcou o placar e levou a decisão para a “loteria das penalidades”. Então, – diga-se de passagem – o Coritiba tirou na “Mega-Sena”. Balançou as redes nas cinco cobranças e ainda contou com uma péssima cobrança de Guerrón, o craque do Furacão. Vanderlei defendeu e deu o tri paranaense para o Coxa.
Em Minas, o América, do técnico pernambucano Givanildo Oliveira, foi comendo pelas beiradas. Chegou na final, empatou o primeiro (1x1), mas não segurou o Galo, no jogo da volta: 3x0 e, assim, garantiu a 41ª conquista do certame, este ano de forma invicta.
No Paraense, deu Cametá em cima do Remo, graças ao empate por 2x2, no Mangueirão.
Em Santa Catarina, o Avaí poderia até ter perdido, mas fez mais ao bater o rival Avaí: 2x1.
Pelo Goiano, o Goiás ficou no 1x1 com o Atlético Goianiense e levou a taça.