Os jogadores da seleção argentina não farão mais declarações à imprensa por conta de "acusações graves" contra o atacante Ezequiel Lavezzi, entre outras "faltas de respeito", anunciou nesta terça-feira o capitão Lionel Messi, depois da vitória por 3 a 0 sobre a Colômbia.
"Tomamos a decisão de não falar mais com a imprensa. Obviamente, vocês sabem por quê. Houve muitas acusações, muitas faltas de respeito. As acusações contra 'Pocho' (Lavezzi, de ter fumado maconha) são muito graves", afirmou Messi, que apareceu ao lado de todos os 26 jogadores da 'Alviceleste' na entrevista coletiva que seguiu a partida, em San Juan.
Lavezzi, que joga no Hebei Fortune, da China, foi acusado no Twitter por um radialista argentino de ter fumado "um baseado" na concentração.
O atacante já anunciou na mesma rede social que tomaria "medidas legais" pelas "falsas declarações que geraram graves danos à minha família e ao meu trabalho".
"Preferimos cortar isso tudo de vez. Lamentamos muito que tenha que ser assim, mas não temos outra alternativa. Sabemos que muitos de vocês não entram nesse jogo de faltar respeito. Podemos ganhar, perder, jogar bem ou mal, mas não se meter na vida dos outros", insistiu Messi, que limitou-se a fazer um monólogo na frente dos jornalistas.
#Eliminatorias El anuncio del plantel de la Selección @Argentina, en la palabra de su capitán, Lionel #Messi pic.twitter.com/rDSksCfzeE— Selección Argentina (@Argentina) 16 de novembro de 2016
Com a vitória sobre os 'Cafeteros', válida pela 12ª rodada das eliminatórias sul-americanas, a Argentina se redimiu da derrota pelo mesmo placar de 3 a 0 sofrida diante do Brasil, e voltou à zona de classificação para a Copa do Mundo de 2018, ocupando a quinta posição, sinônimo de repescagem.
Já houve outro caso de 'greve' dos jogadores argentinos contra a imprensa depois de críticas pessoas sobre jogadores, durante a Copa do Mundo de 1998.