Atualizada às 17h46
Um dia antes do confronto entre torcidas do Flamengo e Vasco da Gama, em São Januário, no Rio de Janeiro, no sábado, que acabou com a morte de um torcedor e diversos feridos, chamando a atenção do Brasil e do mundo, Pernambuco também registrou um caso semelhante. Também com uma morte. E quase ninguém soube. Um silêncio que não esconde o lamentável fato de mais uma vez o Estado ser marcado pela violência das torcidas organizadas.
Há um ano, no dia 10 de julho de 2016, o JC publicou uma série de reportagens especiais sobre a atuação das torcidas organizadas em Pernambuco a partir de 2001, ano da primeira morte em consequência dos confrontos. O material mostrou que nos 15 anos seguintes as ações desses grupos foram devastadoras. Desestruturaram famílias, interromperam sonhos e alteraram rotinas. Outros temas abordados foram a ineficiência das ações do poder público, a origem e descontrole dos grupos no Estado e o caminho para a solução do problema.