Entre todas as experiências em quase dois anos nos Estados Unidos, uma que não sai da cabeça do goleiro Gustavo Vieira foi ter treinado com Kaká na pré-temporada do Orlando City de 2016. Melhor jogador do mundo em 2007 e campeão mundial em 2002 pelo Brasil, o agora ex-meia de 35 anos foi uma das inspirações do recifense, que joga na Florida Gulf Coast University (FGCU), logo quando chegou em solo norte-americano, em 2016.
“Foi inacreditável quando falaram que eu ia treinar com Kaká. Cheguei, me mostraram a estrutura do clube e deram até materiais de treino. Mas não queria saber de luva ou chuteira. Só ficava procurando o Kaká. O primeiro contato foi num café da manhã. De brasileiro, só eu, ele e o atacante Pedro Ribeiro. Sempre falou comigo na maior humildade. Dava para ver porque era tão respeitado no Orlando: sempre muito atencioso com todos”, disse.
Gustavo (primeiro da esquerda para a direita), treinou com o Orlando em 2016
Brincalhão, Gustavo lembrou de duas boas histórias com o meia. “Fomos uma vez para um evento. Já era o final da pré-temporada e precisava falar alguma coisa pro Kaká lembrar de mim. Olhei pro braço dele e vi um Rolex bem grande. Chamei ele. Quando virou, fiquei nervoso e só fiz perguntar as horas (risos). Faltavam 10 minutos para às 18h. Me lembro até hoje. Lembro também de um treino que ele tentou três vezes e não fez gol em mim. Brinco com os amigos que Kaká nunca fez gol em mim”, afirmou.