A hora do reencontro de Roberto Fernandes com o Náutico

Atual técnico do Santa enfrenta o Timbu na segunda (18), pela Série C
Diego Toscano
Publicado em 16/06/2018 às 7:30
Atual técnico do Santa enfrenta o Timbu na segunda (18), pela Série C Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Está chegando a hora do reencontro de Roberto Fernandes com o Náutico. Na próxima segunda, o Santa Cruz de Roberto recebe o Náutico, campeão Pernambucano com Fernandes em abril, pela 10ª rodada da Série C, no Arruda. O encontro, agora como rival, acontecerá 71 dias após o título do Estadual, encerrando jejum de 13 anos sem conquistas do clube da Rosa e Silva.

“Era um reencontro inevitável pela tabela da Série C. Ao contrário de muito do que se falou por aí, deixei seguramente mais amigos do que desafetos lá no Náutico. As provas são as mensagens e tudo que tivemos juntos. Não houve problema, apenas resultados que não aconteceram no futebol. Pode se questionar se não poderiam ter tido mais paciência. No futebol brasileiro? Sempre complicado. Ciclo que foi interrompido e para por aí. Neste momento, as duas equipes sabem que a vitória é o único resultado que interessa. Na hora que iniciar o jogo, todo mundo vai defender seus interesses”, afirmou o treinador do Santa Cruz.

Perguntado se leva vantagem por já conhecer praticamente todo o elenco, Roberto se esquivou. “Se alguém levar vantagem, é o Náutico. Aqui, um conhece a realidade de lá. No Náutico tem 30 que conhecem o treinador daqui. Claro que tenho muito contato com eles. Foi um grupo de atletas que hoje ainda é a base da equipe, que foi campeã estadual comigo e quebrou o maior jejum do clube na história. Temos amizade lá, como tive em outros clubes que passei. Agora vou defender as cores do Santa Cruz, tentando manter o melhor aproveitamento possível como mandante”, disse.

NÁUTICO

No lado alvirrubro, apesar de reconhecer a influencia de Roberto Fernandes na montagem do elenco e no conhecimento do plantel em geral, Márcio Goiano tratou de deixar claro que a equipe mudou desde a saída de Roberto na Série C.

“Ele esteve aqui, ajudou na montagem do elenco e realmente conhece bem os jogadores. Mas os atletas têm suas características e não sabem só uma forma de jogar. Roberto como treinador é uma coisa, e Márcio é outra. Vamos explorar o melhor de todos. Entra agora um pouco do perfil de cada técnico, seja na forma tática, no sentido geral e no material humano. Isso faz parte de futebol: um jogo de xadrez”, explicou Márcio Goiano.

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