Seleção brasileira dá prioridade à preparação para Copa América

A seleção brasileira antecipará o trabalho com bola visando à Copa América. Estratégia é diferente em relação ao trabalho da Copa do Mundo
JC Online
Publicado em 27/05/2019 às 9:50
A seleção brasileira antecipará o trabalho com bola visando à Copa América. Estratégia é diferente em relação ao trabalho da Copa do Mundo Foto: Lucas Figueiredo/CBF


A época é a mesma do ano passado e o período de preparação é idêntico, mas a programação e a logística da seleção brasileira têm algumas diferenças em relação às utilizadas na Copa do Mundo da Rússia. Desta vez, os treinos com bola chegaram mais cedo no período prévio à competição e as viagens entre as sedes durante a Copa América não serão mais intercaladas com atividades no CT, como ocorreu no Mundial.

No ano passado, os jogadores só foram sentir o gostinho de rolar a bola no gramado no quarto dia de concentração na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Antes disso, as atividades se resumiram a avaliações médicas e exercícios físicos no Centro de Excelência do Futebol Brasileiro, estrutura inaugurada dias antes no CT.

Desta vez, os convocados pelo técnico Tite foram a campo logo no segundo dia de apresentação - e isso mesmo com apenas sete jogadores à disposição. Desde quinta-feira, os treinos com bola têm sido diários e incluem até mesmo atividades táticas.

APRESENTAÇÕES

O grupo está se apresentando aos poucos, uma vez que boa parte das competições europeias foi encerrada somente neste final de semana. Até este domingo, apenas nove atletas treinaram no CT. Nesta terça-feira, outros seis são esperados. No ano passado, o grupo de atletas também se apresentou aos poucos, mas a comissão técnica iniciou os trabalhos com 17 dos 23 convocados, número bem maior que o atual.

Outra mudança diz respeito à logística da delegação durante o torneio. Na Rússia, o Brasil optou por jogar e retornar todas as vezes para Sochi, onde funcionou o seu CT na Copa. Agora, viajará de cidade a cidade, sem voltar à Granja Comary.

A comissão técnica nega que tenha considerado a estratégia do ano passado equivocada e que, por isso, tenha mudado este ano. "Não, não tem nada a ver", assegurou o auxiliar Cléber Xavier. "Em 2018 nós escolhemos a opção e achamos que ela foi a melhor, antes, durante e depois da Copa. Continuamos achando que foi a melhor".

Segundo ele, a definição agora passou por sugestão de uma área responsável dentro da CBF por definir a logística. A assessoria da seleção informou ainda que o deslocamento direto entre cidades consta no regulamento da Copa América.

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