Ex-capitão da Roma e maior ídolo da história do clube, que ele defendeu por 25 temporadas como jogador, Francesco Totti confirmou nesta segunda-feira (17) que deixou o cargo de diretor técnico do time. Ele assumiu o posto há dois anos, logo depois de se aposentar dos gramados, e disse que resolveu sair por estar há tempos se sentindo encostado como dirigente.
O ex-atleta de 42 anos afirmou que foi colocado de fora de decisões como, por exemplo, a contratação e a demissão de treinadores, assim como alegou não ser consultado para aquisição ou para a dispensa de jogadores durante as janelas de transferências do mercado europeu.
"Eu nunca tive a chance de me expressar. Eles (dirigentes) nunca me envolveram", disse Totti, em entrevista na sede do Comitê Olímpico Italiano, na qual depois ele ressaltou: "No primeiro ano (como diretor técnico) isso pode acontecer, mas no segundo eu entendi o que eles queriam fazer... Eles sabiam do meu desejo de oferecer muito para este elenco (da Roma), mas eles nunca quiseram isso. Eles me mantiveram fora de tudo".