Pernambuco mostrou nessa década que segue sendo um grande celeiro de atletas de futebol. Nos últimos dez anos, vários jogadores revelados por Náutico, Santa Cruz e Sport ganharam o Brasil afora e, alguns, desfrutaram gramados de outros países após transferências internacionais. São os casos do lateral-esquerdo Douglas Santos (foi negociado pelo Timbu, em 2013, para o Granada, da Espanha, e atualmente defende o Zenit, da Rússia), do centroavante Joelinton, que deixou o Sport, em 2015, rumo ao Hoffenheim - hoje atua pelo Newcastle, da Inglaterra -, e do atacante Erick - deixou o Náutico em 2017 pra jogar no Braga, de Portugal.
Os três juntos deixaram nos cofres de Náutico e Sport mais de R$ 10 milhões. Com os pratas da casa alvirrubros sendo negociados por R$ 4,5 milhões (Douglas) e R$ 3 milhões (Erick) e o rubro-negro por R$ 7,7 milhões, mas o Leão ficando apenas com R$ 5,5 milhões e o restante com o Banco BMG, que detinha parte dos direitos do atleta como parte do pagamento no investimento feito no CT de Paratibe.
Outros jogadores negociados pelo Trio de Ferro da capital, mas, desta vez, para o mercado interno, foram os atacantes Gilberto - que deixou o Santa Cruz no início da década, em 2011, rumo ao Internacional - e Raniel, negociado pelo Tricolor do Arruda com o Cruzeiro, na temporada 2016.
O Náutico, sem dúvida, foi o clube que mais negociou atletas da base nessa década. Além de Douglas Santos, o Timbu conseguiu revelar e vender no mercado o meia Marcos Vinícius (para o Cruzeiro, em 2014), o volante Luiz Henrique (Moreirense), o atacante Robinho (Bragantino) e recentemente o jovem Thiago - vai vestir a camisa do Flamengo em 2020, em uma negociação de cerda de R$ 7 milhões.
No Sport, um prata da casa que foi negociado com certo destaque foi o meia-atacante Everton Felipe, deixando o Leão em 2018 para jogar no São Paulo. Os próximos que podem ser negociados no futebol pernambucano são o goleiro Maílson e o zagueiro Adryelson.