Náutico não quer repetir o ''quase'' de 2015

No ano passado, o time alvirrubro não conquistou o acesso por conta de três pontos
Filipe Farias
Publicado em 15/11/2016 às 8:06
No ano passado, o time alvirrubro não conquistou o acesso por conta de três pontos Foto: Foto: JC Imagem


Assim como aconteceu no ano passado, o Náutico pode novamente bater na trave pelo acesso à Série A. Em 2015, o Timbu ficou com 63 pontos e a três do América-MG, time que fechou o G-4. Este ano, os alvirrubros podem chegar mais uma vez a esta pontuação - caso vença Tupi-MG e Oeste - e não subir. O comparativo das duas temporadas é inevitável, principalmente por aqueles atletas que estiveram nas duas campanhas. Para o goleiro Julio Cesar, um dos remanescentes da equipe do ano passado, a sensação do quase é muito ruim. Por isso, para que esse sentimento não seja ainda maior, é necessário vencer dos dois últimos jogos.

“São dois anos seguidos brigando pelo acesso, o que é uma coisa boa. Mas, infelizmente, o ano passado não veio a classificação e esse ano as coisas dificultaram um pouco. Quem estava aqui acompanhou e sabe como foi a tristeza no final do campeonato ao não subirmos por muito pouco. Pensamos naquele jogo que empatamos ou perdemos e ficamos nos lamentando. Então, nesses dois últimos jogos, temos de fazer a nossa parte para que no final não possamos nos lamentar ainda mais”, alertou Julio.

Como se não bastasse o Náutico ter perdido pontos preciosos em partidas que não poderia tropeçar, a sorte também não esteve ao lado do Timbu nessa reta final de competição. “Infelizmente, até agora na competição, tudo que tem de dar ao nosso favor tem dado contra a gente. Time que tem de perder está ganhando... Empatando até o final do jogo e faz gol no último minuto. Mas futebol é assim mesmo. O que não podemos é perder a esperança. Que o ano passado sirva de lição para que a gente não tire o pé do acelerador porque ainda temos chance”, falou o arqueiro timbu.

TROPEÇOS

Bastante consciente, Julio Cesar admitiu que as derrotas para Luverdense, CRB e Avaí - todas fora de casa - não estavam nos planos, mas que o que vem pesando mesmo contra os alvirrubros nesse momento decisivo é a campanha irregular que o time teve nas primeiras rodadas da Segundona. “Essas últimas derrotas a gente não estava contando. Alguns empates ajudariam e muito a nossa situação. Mas acho que estamos pagando um pouco pelo nosso começo instável. Não fomos bem até a metade do campeonato. Com a chegada de Givanildo conseguimos vitórias fora de casa e embalamos uma sequência boa, mas mesmo assim não nos firmamos no G-4. É complicado fazer um campeonato de recuperação e por isso hoje estamos correndo subindo uma ladeira”, disparou.

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