Quando chegou ao Santos, em 2012, o atacante Giva não precisou de muito tempo para receber o rótulo de sucessor de Neymar. Isso porque, já no ano seguinte, o baiano, da cidade de Cachoeira, ajudou a equipe santista a conquistar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, sendo inclusive o artilheiro do Peixe na competição com quatro gols (dois deles marcados contra o próprio Náutico). O atacante, que na época tinha 18 anos, foi cobiçado pelo Barcelona, que tinha preferência numa possível negociação futura.
#JCEsportes O atacante Giva é apresentado e fala de suas características para o torcedor do @nauticope. pic.twitter.com/q2q9gF3MC2— Jornal do Commercio (@jc_pe) 18 de janeiro de 2017
Porém, a expectativa depositada no atacante não foi correspondida quando ele subiu para o profissional. Depois de dois anos no time principal da baixada santista, Giva não conseguiu engrenar. Com o término de seu contrato com o Santos, o atleta rodou por diversas equipes e não conseguiu se firmar em nenhuma: Coritiba, Llagostera-ESP, Água Santa, Ponte Preta e Joinville.
Apesar da pressão que recebeu ao ser comparado a com o camisa 10 da seleção brasileira, Giva garante que não foi isso que lhe atrapalhou ao longo desses anos. “Acho que ser apontado como sucessor de Neymar não me prejudicou em nada. Na verdade vi com bons olhos, na época. Ser comparado a Neymar é muito bom, afinal, ele é um dos melhores jogadores do mundo. O que aconteceu é que infelizmente eu tive várias lesões em sequência, o que acabou me atrapalhando”, explicou Giva.
Para Giva, hoje com 24 anos, o Náutico é uma excelente vitrine para que possa mostrar seu valor e desta forma voltar a despertar interesse do mercado europeu. “Aqui é um clube de excelente visibilidade e que está sempre brigando na parte de cima da tabela nas competições que disputa. O Náutico é um bom lugar que encontrei para dar uma boa subida na carreira”, destacou o atacante.