Para muitos, a sorte é aliada para quem tem competência. Ao longo da Série B, o Náutico não teve nem um, nem outro. Na terça-feira, contra o Paysandu, novamente faltou os dois para o Timbu. A equipe alvirrubra até criou diversas oportunidades no início do confronto contra o Papão, mas a bola custou a entrar. Chances essas que acabaram fazendo falta ao final da partida.
"Hoje (ontem) faltou um pouco de sorte. Começamos como queríamos, atropelando o Paysandu. Com 10 minutos já tínhamos saído umas três vezes na cara do gol. Precisava marcar logo naquele momento. Não tivemos a felicidade de abrir o placar. Grupo foi dentro do que pode. Qualquer tipo de cobrança a mais é crueldade", enfatizou Roberto Fernandes.
Sobre o fato de a torcida alvirrubra demonstrar nas últimas rodadas que já tinha deixado de acreditar, com um público de pouco mais de dois mil presentes na Arena de Pernambuco, não pegou o treinador timbu de surpresa. "Acho que tudo é proporcional. Desde que cheguei fiz tudo o que estava ao meu alcance para extrair o melhor do que há no Náutico. Mas a torcida do Náutico é muito exigente e está sofrida por não conquistar algo significante há muito tempo. Então, não fico frustrado pelos últimos públicos", comentou.