Oficializado nesta quarta (29) como reforço do Náutico para a temporada 2018, Jorge Araújo de Soares Júnior usa um sobrenome no futebol que, logo de cara, já gerou repercussão no Recife: Timbó. Herdado do pai, o apelido encaixa com o mascote do clube alvirrubro, o timbu. Em entrevista ao JC, Júnior Timbó revelou que até o sogro brincou quando soube que ele iria para Pernambuco. Além disso, falou também que quer fazer história na equipe da Rosa e Silva. Agora, é Timbó no Timbu.
"O Timbó na verdade já virou meu sobrenome. Quando joguei a Série A na Chapecoense, em 2014, alguns torcedores até vieram me perguntar se eu também era da cidade de Timbó, em Santa Catarina (a 170 quilômetros da capital Florianópolis). Vieram até pedir foto. É um apelido que herdei do meu pai e pegou no futebol por ser diferente. Sobre o clube, já teve até brincadeira. Comentei sobre isso com meu sogro, que é de Natal e conhece bastante o Náutico, quando estávamos negociando. Ele me disse que agora vai ser 'Timbó no Timbu' (risos)", brincou o meia.
Sobre a negociação com o Náutico, Júnior afirmou que o técnico Roberto Fernandes foi decisivo na contratação, e exaltou a grandeza do clube no cenário regional. "Foi uma negociação bem tranquila. Sou nordestino (nasceu em Feira de Santana, na Bahia) e é um clube grande, de referência. Roberto Fernandes conversou muito comigo, explicando o projeto do Náutico para 2018. Acompanho bastante o futebol nordestino e, infelizmente, de uns anos para cá, o clube sofre com problemas financeiros e de administração. Isso preocupa, mas não vou mentir: sempre tive vontade de jogar no Recife e no Náutico", disse.
Após um final de ano apagado no Mogi Mirim, o meia encara o Timbu como uma "oportunidade ímpar" na vida. "Quero fazer história no Náutico. Vestir a camisa de titular, fazer o maior número de gols e jogos possível e ter um ano abençoado. Espero cair nas graças do torcedor. É uma oportunidade ímpar na minha vida e quero conquistar os objetivos do clube. Para isso, vou dar meu melhor", finalizou.