Náutico: 'Os tempos ruins estão próximos de terminar', profetiza Josa

De volta, Josa falou também da angústia de não poder ajudar Timbu nos últimos dois meses
Diego Toscano
Publicado em 07/06/2018 às 7:25
De volta, Josa falou também da angústia de não poder ajudar Timbu nos últimos dois meses Foto: Léo Lemos/Náutico


Recuperado da primeira grande lesão da carreira, Josa está de volta ao Náutico. Para a partida contra o Remo, no próximo sábado, pela nona rodada da Terceirona, briga pela titularidade no meio de campo junto com Jhonnatan e Jobson. Após quase dois meses longe dos gramados por uma lesão no primeiro jogo da final do Pernambucano, o volante relembrou os momentos difíceis da lesão no joelho esquerdo, a angústia por ficar de fora da volta da final do Estadual e também por não poder ajudar o Timbu no dramático início de Série C.

“Fiquei bastante tempo afastado por lesão. Foi a primeira vez que fiquei tanto tempo assim. Aprendi várias coisas e estava ansioso para voltar logo e poder ajudar o Náutico. Estou na expectativa para jogar. Depende do professor Márcio. Já estou à disposição e treinando forte. Estou de 70% a 80% pronto. Não é nem mais a parte física, mas o ritmo de jogo”, afirmou Josa.

Nesses quase dois meses fora, Josa relatou a tristeza principalmente em dois momentos: no jogo da volta da decisão do Estadual - machucou-se no jogo de ida contra o Central, no Lacerdão -, e quando o Timbu entrou em queda livre na Série C. “O mais difícil foi ficar de fora da final. Para minha cabeça aceitar isso foi conturbado. Tive que vir todos os dias tratar e impossibilitado de fazer o que sei e gosto. Foi também muito complicado ver os companheiros num momento que nada estava dando certo, com as coisas caminhando ladeira abaixo. Acredito que esses tempos ruins estão próximos de terminar. Espero que comece logo agora (contra o Remo)”, disse o volante.

Tirando de si o rótulo de salvador da pátria, Josa espera ajudar o Náutico a reencontrar o caminho das vitórias, voltando a ser competitivo como no início do primeiro semestre. “É o momento de mostrar que a gente pode ajudar. Não estou aqui para salvar a pátria, mas para ajudar. Não vai ser porque eu vou jogar que o time vai voltar a ganhar. Chego para somar junto com os outros companheiros, assim como vinha acontecendo no começo do ano. Precisamos buscar o equilíbrio e o caminho das vitórias. Isso é o mais importante”, explicou.

MÁRCIO GOIANO

Um dos poucos jogadores que trabalhou com Márcio Goiano antes do Náutico, o volante afirmou que foi muito procurado pelo grupo por informações do novo comandante. “Trabalhei ano passado com ele no Figueirense. Quando foi citado o nome dele aqui, a maioria dos jogadores veio falar comigo. Não mudou nada. Um cara tranquilo, que gosta de conversar com os jogadores individualmente. Treinador de caráter e que já vem ajudando bastante o Náutico”, finalizou.

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