O Náutico contratou o advogado carioca Renato Brito, especialista em direito esportivo, para defender o clube na ação imposta pelo Paysandu, que tenta anular o jogo de volta das quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro. O julgamento acontece nesta sexta-feira,a partir 11h, no Pleno do Supremo Tribunal de Justiça Desportivo (STJD). O caso que envolve os times das Regiões Norte e Nordeste é o sétimo da pauta do órgão. A equipe do Pará reclama do pênalti marcado no fim da partida pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden e que originou o gol de empate do Timbu no último lance.
“Contratamos um especialista em direito esportivo. A defesa escrita já foi feita na segunda-feira com base em vários argumentos. Inclusive, a Procuradoria se manifestou favorável ao arquivamento. A expectativa é a melhor. Não existe um fundamento mínimo para o que o Paysandu está tentando fazer no STJD”, afirmou o advogado timbu Roberto Selva.
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DEFESA
O Paysandu alega que Vuaden cometeu um “erro de direito” ao marcar a penalidade a favor do Náutico após a bola bater na mão do jogador paraense dentro da grande área. Já o Timbu se defende com a tese de que o lance é interpretativo e não cabe ao Tribunal decidir a legalidade. Um dos argumentos alvirrubros é que o Paysandu já teve um lance semelhante marcado a favor na Série C.
“O principal item que estamos citando é que o lance é interpretativo. O Náutico teve um pênalti a favor no primeiro tempo, que foi até confirmado pela comissão de arbitragem. O próprio Paysandu teve um pênalti diante do São José com contexto interpretativo”, disse. “Não cabe ao STJD decidir sobre um lance que o Paysandu se sentiu prejudicado”, contou Selva.