Com Jean Carlos, bola parada é arma do Náutico no início da temporada

Nos cinco jogos oficiais da temporada, o Náutico marcou nove gols, sendo seis deles desta maneira
Fernando Castro
Publicado em 03/02/2020 às 7:38
Jean Carlos renovou com o Náutico até o final de 202 Foto: Caio Falcão/CNC


Neste início de temporada, com cinco jogos oficiais, a bola parada tem sido uma arma importante para o Náutico. O gol marcado pelo zagueiro Fernando Lombardi, na vitória contra o Freipaulistano, pela Copa do Nordeste, foi o sétimo que saiu por meio deste fundamento. No total, até o momento, o time alvirrubro balançou as redes dos adversários nove vezes no ano. Ou seja, 66,6% dos gols marcados pela equipe foram por meio da bola parada, recurso bastante trabalhado pelo técnico Gilmar Dal Pozzo durante os treinamentos.

"Eu tenho algumas coisas na minha profissão que me orgulho muito e acho que é uma virtude: a bola parada que trabalho muito. E por isso que a gente está fazendo gol. E só tem essa bola parada porque também temos volume, chegamos próximo da área do adversário, porque fazemos triangulações, envolvemos o adversário. A gente trabalha muito e por isso tem dado certo. Os jogadores têm entendimento, repetimos muito", comentou o técnico Gilmar Dal Pozzo.

Antes da partida contra o Freipaulistano, no último sábado, o Náutico havia goleado o Decisão por 4x0, pelo Campeonato Pernambucano. Dos quatro gols, três saíram através da bola parada. Os gols dos atacantes Kieza e Matheus Carvalho foram marcados após escanteio, enquanto o outro tento foi de falta direta, cobrada com categoria pelo meia Jean Carlos.

Os demais gols marcados desta maneira foram nos empates diante o River-PI, pela Copa do Nordeste, e no clássico contra Sport, pelo Campeonato Pernambucano. No confronto contra os piauienses, Matheus Carvalho também marcou aproveitando a sobra do escanteio. Já no Clássico dos Clássicos, o zagueiro Chico fez contra depois de uma cobrança de falta.

JEAN CARLOS

Em comum a todos os gols que saíram por meio do fundamento, está o meia Jean Carlos, responsável pelas bolas paradas no Náutico. "Temos um atleta que bate muito bem na bola, que é o Jean Carlos. É uma bola muito forte e sei o quanto é difícil, porque quando eu jogava e enfrentava um adversário que batia bem na bola, (sabia que) era difícil para o goleiro sair e para os defensores marcam essa bola também é difícil porque é uma bola muito forte, com precisão. E além de treinar, temos um jogador com essa qualidade", destacou o treinador alvirrubro.

Outra questão curiosa é o aproveitamento dos jogadores do Náutico nos rebotes. Aconteceu nos gols marcados pelos atacantes Kieza e Matheus Carvalho, em duas oportunidades, após cobranças de escanteios. "Temos jogadores que atacam bem essa bola. Atacamos na primeira trave e depois sempre temos um jogador na segunda trave para esperar esse rebote. Foi o ataque aconteceu. O Matheus Carvalho já fez dois gols (assim). Lembro muito do Paulo Nunes e do Romário que faziam esses gols no segundo pau, mas isso é bem treinado", completou Dal Pozzo.

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