A atacante Cristiane não lembrava, mas em sua primeira Copa do Mundo, em 2003, enfrentou a França, na fase de grupos. Dezesseis anos depois, a experiente jogadora sabe bem o que esperar do confronto das oitavas da edição 2019: equilíbrio. “Nós respeitamos bastante a seleção da França. Acredito que elas também nos respeitam bastante. Em uma Copa do Mundo, você tem que ir para o tudo ou nada”, disse.
Mas há responsabilidade neste “tudo ou nada” da artilheira brasileira na Copa, com três gols. É preciso estratégia. Cristiane quer o Brasil bem armado. Afinal, não é um adversário bobo. “Tem que ter inteligência nessa partida. Quem errar menos vai sair com a vitória. Vai ser um jogo muito estratégico. Agora não dá mais para errar. Chegou em uma fase em que perdeu, você vai para casa. Então, temos que impor nosso melhor futebol”, emendou.
Nesta partida, a veterana brasileira também não quer saber de medo. A seleção tem que olhar para as francesas de igual para igual e ir para cima. “Se for um jogo que a gente der muito espaço para elas jogarem, vão se sentir confortáveis. Tem que dar bastante trabalho”, concluiu.