Em 2º, filha de Torben é única esperança de medalha

Martine Grael e Kahena Kunze pulou da terceira para a segunda colocação após a realização de quatro regatas
Karol Albuquerque
Publicado em 19/09/2014 às 16:58


À medida que o Mundial de Vela vai chegando ao fim em Santander (Espanha), as esperanças de uma medalha para a delegação brasileira vão ficando restritas à classe 49erFX. Nela, o barco de Martine Grael e Kahena Kunze pulou da terceira para a segunda colocação após a realização de quatro regatas só nesta sexta-feira (19) e ficou mais perto de conseguir o esperado pódio.

"Começamos o dia super bem, com um segundo e um primeiro lugar, quando o vento estava mais estável e forte. Na terceira regata vínhamos bem, mas acabamos virando ao montar a primeira boia, mas mesmo assim ainda conseguimos recuperar algumas posições (ficaram em 13.º). Na quarta regata do dia, o vento já diminuiu e estava bem inconstante. Foi um tiroteio de rajadas. Estamos contentes, pois sabemos que fizemos o nosso melhor”, conta Martine, filha de Torben Grael.

A 49erFX, classe olímpica que estreia no Rio, já teve nove regatas disputadas em Santander e a previsão é de mais três no sábado, uma vez que no domingo obrigatoriamente acontece a medal race. Martine e Kahena somam 29 pontos perdidos, contra 19 das dinamarquesas Ida Marie Baad Nielsen e Marie Thusgaard Olsen.

Depois de ir ao pódio em três Mundiais de classe no ano passado, o Brasil pode ganhar no máximo uma medalha em Santander. Na Laser, o decacampeão Robert Scheidt terminou em quinto e Bruno Fontes nem foi à medal race. Bimba e Patrícia Freitas, na RS:X, também andaram entre os primeiros mas não fecharam entre os 10 primeiros.

Havia uma esperança na 470 Feminina, mas Renata Decnop/Isabel Swan e Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan ficaram beirando a medal race, respectivamente na 12.ª e na 13.ª colocação, empatadas em 81 pontos perdidos. Para a medal race, o limite era 74. Na 470 Masculina, Geison Mendes e Gustavo Thiesen ficaram no 38.º lugar.

A Finn ainda tem duas regatas previstas até a medal race, mas Jorge Zarif, atual campeão mundial, está indo muito mal. Com um 11.º lugar como melhor resultado, ele é apenas o 38.º em Santander.

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