A McLaren encerrou o mistério nesta quinta-feira (11). A escuderia anunciou o retorno do espanhol Fernando Alonso, 33, bicampeão da categoria, e a permanência do inglês Jenson Button. Com isso, o dinamarquês Kevin Magnussen, titular na última temporada, ficará como piloto de testes.
A McLaren anunciou a sua dupla de pilotos através do Twitter. "Confirmado: Fernando Alonso e Jenson Button, a nova era da McLaren-Honda", anunciou.
Em seu retorno à McLaren, Alonso lembrou do brasileiro Ayrton Senna, tricampeão mundial com a escuderia, que faleceu em 1994.
"Nunca escondi minha profunda admiração por Ayrton Senna, meu piloto favorito, o meu ídolo na pista, minha referência. Eu ainda me lembro, quando era criança, os cartazes em meu guarda-roupa, e do kart, que meu pai construiu para a minha irmã mais velha e que acabei me apaixonando. Aquele kart tinha a pintura de uma das mais lendárias parcerias da F-1, a McLaren-Honda, o carro que o Ayrton dirigia", disse.
"Eu me junto a este projeto com enorme entusiasmo e determinação, sabendo que pode requerer algum tempo para alcançarmos os resultados que estamos buscando, o que não será problema para mim. Há mais de um ano, a McLaren-Honda entrou em contato comigo e me chamou para fazer parte do retorno da parceria, uma parceria que dominou a F-1 por muito tempo. Nós compartilhamos objetivos e expectativas em comum, e há um futuro muito sólido pela frente", acrescentou.
O espanhol retorna para a McLaren após uma rápida e conturbada passagem pela equipe em 2007. Na Na ocasião, foi contratado a peso de ouro, mas teve de conviver com a chegada do então estreante Lewis Hamilton, que já nas primeiras corridas deu trabalho ao bicampeão mundial.
A relação entre os dois começou a piorar com o decorrer do campeonato e a disputa interna entre Alonso e Hamilton, que tinham o melhor carro do grid no Mundial de 2007, acabou fazendo com que Kimi Raikkonen ficasse com o título no final do ano.
Insatisfeito com o tratamento recebido no time, Alonso deixou a McLaren ao fim da temporada e ainda entregou à FIA e-mails que comprovavam que a equipe havia espionado a Ferrari -punida, acabou desclassificada do campeonato daquele ano.