Etiene Medeiros começa 2018 querendo repetir os feitos de 2017

Pernambucana está no segundo ano do ciclo olímpico dos Jogos de Tóqui-2020
Gabriela Máxima
Publicado em 02/01/2018 às 10:05
Pernambucana está no segundo ano do ciclo olímpico dos Jogos de Tóqui-2020 Foto: FERENC ISZA / AFP


“Mais leve e sem se cobrar tanto por resultados”. Foi assim que a nadadora Etiene Medeiros encarou a temporada de 2017. Deu certo. Em um ano com menos pressão e mais leveza para começar o novo ciclo olímpico, a pernambucana voltou a fazer história na natação feminina com o título mundial nos 50 metros costas. Agora, Etiene aproveita as férias em Fernando de Noronha para voltar aos trabalhos no Sesi-SP, na próxima segunda-feira, dia 8 de janeiro.

Dois mil e dezoito marca o segundo ano do ciclo dos Jogos de Tóquio-2020, quando Etiene disputará sua segunda Olimpíada na carreira. Sobre a temporada passada, ela ressalta que o período foi de transição e fundamental para iniciar 2018 com todo gás. Garante também que um dos fatores mais positivos foi voltar a nadar os 100 metros costas, prova que ela havia deixado de lado em detrimento das disputas mais velozes.

“Esse ano foi positivo, uma vez que nadei os 100m quase fazendo o melhor tempo da vida. Nadar na casa de 1:00 foi muito bom (e isso aconteceu duas vezes nesse fim de ano). Então sou grata e feliz por já pensar em 2018 com outras possibilidades”, analisou a nadadora, referindo-se às novas prioridades.

NOVOS DESAFIOS

Este ano, Etiene encara novos desafios. Além de se concentrar nos 50m e 100m, ela terá o Troféu Maria Lenk, em abril, e os Jogos Sul-Americano, em Cochabamba, na Bolívia, ambas as competições no primeiro semestre. Por isso, o ritmo dos treinos voltará com mais intensidade e com a meta estabelecida para os Jogos de Tóquio, onde ela tentará superar o resultado do Rio-2016. Na época, ela conseguiu ser a melhor representante da natação brasileira, sendo finalista nos 50m livre. A ideia para 2020 é subir no pódio de alguma de suas especialidades.

De acordo com a nadadora, a tranquilidade foi fundamental para as conquistas do ano. “Fico com uma sensação de que ainda não acabou 2017, um ano que foi um pouco atípico para mim, já que iniciamos a temporada de um jeito mais tranquilo e, no segundo semestre, retomamos o ritmo forte de competição, de focar no que era preciso para cada momento”, observou a nadadora, que completou. “Foi um ano muito bom, de aprendizado fora da piscina, de conseguir equilibrar as questões dentro e fora d'água. Quanto mais resultado você tem, mais responsabilidade se ganha”, observou.

O principal título de 2017 foi o Campeonato Mundial em piscina longa nos 50m costas, na Hungria. Além disso, ela levou o ouro, com direito a recordes, nos 50m e 100m costas do Mundial Militar. Por fazer história, ela levou o título de melhor nadadora da América do Sul, segundo a revista Swim Swam.

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