Entidade defende farmácia acusada por Bellucci em caso de doping

Bellucci teve punição retroativa desde setembro, quando entidade o flagrou no teste de doping. Na época, ele optou por não competir alegando lesão
JC Online
Publicado em 08/01/2018 às 16:22
Bellucci teve punição retroativa desde setembro, quando entidade o flagrou no teste de doping. Na época, ele optou por não competir alegando lesão Foto: AFP


A Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) saiu em defesa da Body Lab, farmácia de manipulação que o tenista Thomaz Bellucci acusou de contaminação cruzada em seu caso de doping. Segundo a entidade, a contaminação alegada pelo atleta é "improvável". A defesa do brasileiro afirmou que vai processar a farmácia.

O tenista, ex-número 21 do mundo, revelou na semana passada que foi flagrado em teste antidoping em julho. Ele foi notificado somente em setembro e alegou lesão para se afastar do circuito profissional nos últimos meses do ano. A punição aplicada pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) saiu somente no dia 31 de dezembro.

SUSPENSÃO

Thomaz Bellucci foi punido com suspensão de cinco meses por causa da presença do diurético hidroclorotiazida em uma amostra sua. A decisão, porém, foi retroativa ao início de setembro. Desta forma, ele poderá voltar a jogar em fevereiro. Antes, ficará de fora do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada.

Em sua defesa, o tenista alegou contaminação cruzada na manipulação dos suplementos que toma em sua preparação física. E apontou a farmácia Body Lab como a responsável pela contaminação. A farmácia de manipulação já negou qualquer erro ou contaminação na preparação dos suplementos do atleta.

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