Santa Cruz: Martelotte reclama da arbitragem do Clássico das Emoções

Santa Cruz perdeu com gol de pênalti do Náutico marcado aos 45 minutos do segundo tempo
Karol Albuqueruqe
Publicado em 04/11/2017 às 20:25
Santa Cruz perdeu com gol de pênalti do Náutico marcado aos 45 minutos do segundo tempo Foto: Foto: Bobby/Fabisak/JC Imagem


O Santa Cruz saiu derrota pelo Náutico em um Clássico das Emoções composto de cinco gols, confusões e polêmicas de arbitragem na tarde deste sábado (4) pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O árbitro Thiago Duarte Peixoto não marcou um pênalti para o Tricolor após Augusto ser derrubado na área por Joazi e o técnico Marcelo Martelotte, que já havia sido expulso e viu o lance pela televisão, não poupou críticas, mesmo ciente de erros do seu time.

“Talvez não exista nem por parte da CBF o respeito pelo Santa Cruz. Isso que fica marcado, porque a gente não tem tido respeito de se encarar arbitragens corretas. Tem sido muito prejudicado em jogos até aqui dentro. Mais uma vez determinante para a derrota. Saímos muito frustrados, revoltados”, disparou.

O treinador coral classificou o jogo, as expulsões dele, membros da comissão e do volante Derley como grande prejuízo. As confusões criaram um ambiente de revolta no vestiário após a partida. “É fácil, ele (árbitro) vem da Federação Paulista, outra realidade, vem apitar um clássico regional onde ele não sabe nada a respeito dos clubes, situações de Santa e Náutico. Ele vem achando que está apitando um jogo tranquilo, sem pressão. Jogadores estão com responsabilidade que ele não tem a menor noção”, disse.

O comandante seguiu falando do pênalti a favor do Náutico, convertido por William. Segundo ele, marcar a penalidade aos 45 minutos do segundo em um jogo com tanta carga emocional pesa bastante. Foi nessa hora que Martelotte foi expulso, algo justo e merecido, em sua opinião. Mais uma vez, o tricolor voltou a mencionar outras reclamações com relação à arbitragem, como um pênalti reclamado no jogo contra o Brasil de Pelotas.

O técnico ressaltou que não xingou a arbitragem, apenas falou “o que precisava”. E ele lembra bem Peixoto. “É o mesmo árbitro que nos tirou dois pontos em Londrina, quando não deu um pênalti para nós. Por causa daquele lance reclamei muito com o auxiliar e ele me expulsou. O árbitro não viu e não falei nada para ele. É revoltante. Foi merecida. O que não merecíamos foi o resultado do jogo”, concluiu.

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