Nascido da fábrica que carrega o mesmo nome, o Confiança foi fundado pelos operários em 1939. A origem deu a fama para torcida de “proletária”. Nos últimos anos, o clube sergipano não tem se destacado no cenário nacional. Por outro lado, tem buscado o retorno ao topo da região. Detentor de uma das maiores torcidas de Aracaju, o Dragão tem brigado pelos títulos estaduais e entrado forte na disputa da Copa do Nordeste, além de sonhado alto com maiores voos na Copa do Brasil.
“Existia uma fábrica chamada Confiança. Então, os trabalhadores dela, os proletários, decidiram fundar o clube. No começo, sem futebol. Só a partir de 1949 e logo no primeiro estadual conquistou o título”, afirmou o presidente Hyago França. “A torcida é conhecida como proletária devido à origem na fábrica e os fundadores serem operários. Carregamos esse nome com orgulho”, completou o mandatário.
Aos 25 anos, Hyago é um dos presidentes de clube de futebol mais novos do Brasil. A decisão de assumir o comando do clube veio de berço. Neto e filho de ex-presidentes, decidiu manter o legado da família. Começou como vice e agora está no mais alto posto. “Meu avô foi um dos fundadores. Meu pai assumiu o cargo de mandatário na década de 1980 e se manteve em outras funções. Em 2011, quando ele (o pai) faleceu decidi que gostaria manter a história”, comentou.
O presidente mais novo da história do Confiança, entretanto, não é Hyago França. E sim, o empresário João Carlos Paes Mendonça. “Pensei que era eu o mais novo. Ele (João Carlos) foi presidente aos 18 anos e nos apoia sempre como pode”, explicou o líder do executivo da equipe sergipana. Na verdade, o próprio João Carlos Paes Mendonça comentou o fato em entrevista a Geraldo Freire, na Rádio Jornal, na virada do ano. Ele explicou que foi vice-executivo do Dragão aos 19 anos e presidente aos 23.
O Confiança manda os jogos no estádio Batistão, que pertence ao Governo de Sergipe. A casa do “Azulão Operário” é o estádio Proletário Sabino Ribeiro, que tem capacidade para 4.000 pessoas e serve de local de treinamento para equipe e suporte para equipe diariamente.
Além do Nordestão, o time sergipano mira a Série C do Campeonato Brasileiro. “Estamos, na medida do possível, crescendo a nossa estrutura. O nosso maior objetivo é retornar para Série B, o que não será fácil diante de boas equipes no nosso grupo. Logo que assumi, tracei como planejamento inicial colocar a equipe de volta na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e sempre na briga pelo título estadual”, finalizou.