O executivo de futebol Luciano Sorriso chegou consciente da realidade financeira que irá enfrentar com o Santa Cruz no próximo ano. Ciente dos poucos recursos financeiros, ele garantiu que uma das filosofias do principal departamento do clube será o pagamento dos salários aos funcionários. Sem vice-presidente ou “diretor da casa”, o dirigente remunerado será uma espécie de “superministro” do setor.
“Vou prezar para ontem que os funcionários sejam Preocupação com honrados como os jogadores. Aqui tem esses critérios dos jogadores serem honrados e os funcionários não. Isso acabou ou eles vão me tirar. Porque não irá mais acontecer”, afirmou o executivo coral.
Já no cargo, Luciano Sorriso tratou de se reunir com o coordenador do núcleo gestor, Roberto Freire, para saber todos os detalhes do orçamento do futebol na temporada seguinte. De acordo com informações apuradas pela reportagem do JC, a folha salarial dos jogadores irá custar R$ 200 mil. Já comissão técnica e demais funcionários ligados ao setor R$ 80 mil. Essa última não conta com o técnico Leston Júnior.
“Vamos fazer tudo dentro do planejamento para não acontecer de não honrar os compromissos. Tudo será feito dentro do que temos. Não iremos contar com futuras receitas”, declarou Sorriso.
O executivo explicou que os funcionários do clube ganham menos e precisam receber em dia devido ao baixo valor comparado aos jogadores. Dessa maneira, necessitam mais dos vencimentos para suprir os gastos pessoais. “Inadmissível um funcionário com salário mínimo ficar tanto tempo sem receber. Um jogador recebe um salário maior e consegue administrar melhor a situação”, contou.
O Conselho Deliberativo do Santa Cruz recebeu ontem o ex-presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana. O motivo da visita foi uma palestra para mostrar o sucesso dos baianos na reforma do estatuto, que é considerado um dos mais modernos entre os clubes brasileiros.