Jogadores experientes do Santa Cruz vivem expectativa para o jogo contra o Ferroviário

O jogo do Santa Cruz contra o Ferroviário, nesta sexta-feira, será especial para os dois jogadores mais experientes do elenco. Depois de se recuperarem de graves lesões, o zagueiro Danny Morais (34) e o volante Marcelo Mattos (35) farão o primeiro jogo como titular sob o comando do técnico Milton Mendes. A presença do xerife na equipe principal era um desejo antigo da torcida tricolor.

Danny Morais não joga desde o último dia 6 de abril. Na última vez que esteve em campo, os tricolores eliminaram o CRB nas quartas de final da Copa do Nordeste e o zagueiro sofreu uma lesão muscular grau três na coxa direita. Nos últimos quatro jogos, esteve no banco de reservas.

“A expectativa é grande. Nunca fiquei tanto tempo afastado. Já estou disponível há alguns jogos. Todo mundo conhece o treinamento do professor Milton Mendes, que cobra muito. Venho buscando melhorar a performance. Hoje me sinto nos mesmo nível dos demais companheiros e trabalho forte para ter a minha oportunidade. Espero que seja nesse jogo”, declarou Danny.

Já Marcelo Mattos vai voltar a sentir a experiência de ser titular em uma equipe depois de quase três anos. A última vez aconteceu no dia 16 de agosto de 2016, quando defendeu o Vasco contra o Joinville no Brasileirão. No Arruda, jogou apenas em parte do segundo tempo da estreia diante do Imperatriz. Depois, passou cerca de dez dias parado por conta de uma lesão na panturrilha e ficou no banco de reservas.

O volante coral passou mais de dois anos em recuperação de uma grave lesão no joelho direito. Ele precisou passar por cinco cirurgias no joelho, além de uma bactéria que atrapalhou o processo de reabilitação. A chegada dele foi um pedido do técnico Milton Mendes. Os dois trabalharam juntos no Vasco.

TORCIDA

Tentando se reerguer na carreira, Marcelo Mattos destacou que a tradição da torcida coral pesou no acerto com o Santa Cruz. Segundo ele, antes de concluir a negociação, procurou vídeos dos jogos do clube para saber como é o clima no estádio José do Rego Maciel com a presença dos tricolores.

“Uma coisa que me fez fechar com o Santa foi o objetivo de subir de divisão, tanto para Série B e depois da Série A. Não queria chegar numa equipe que não tem objetivo. Quando estava negociando, fui pesquisar vídeos da torcida do Santa Cruz. E, depois que vi a massa toda no estádio, tive a certeza de que era o time certo para para fechar”, pontuou Marcelo Mattos.