Pratas da casa do Santa Cruz têm sido observados pelo novo treinador

Itamar Schulle destacou experiência para trabalhar com jovens talentos pelos clubes por onde passou
Santa Cruz
Publicado em 06/12/2019 às 7:43
Itamar Schulle destacou experiência para trabalhar com jovens talentos pelos clubes por onde passou Foto: Foto: Filipe Jordão/JC Imagem


Um dos planejamentos do Santa Cruz em 2020 se trata em seguir utilizando atletas pratas da casa. Se em 2019 surgiram Elias, João Victor e Ítalo Henrique, a ideia é que novos nomes também ganhem oportunidades nesta temporada. Observando os jogadores que vêm da Copa Pernambuco, oriundos do Sub-23 e Sub-20, a direção e comissão técnica têm avaliado constantemente antes de escolher quem irá compor o elenco. E faz parte da característica do treinador em revelar jovens talentos.

“Ele (Itamar Schulle) vem acompanhando, comentou que tem buscado as informações pela internet e consegue todas elas com os jogadores possíveis. Vamos usar o que temos de melhor, a comissão técnica vai avaliar. Tem uns mais jovens, outros com mais rodagem no profissional. Esses atletas vão ser integrados em um primeiro momento, e o dia a dia vai dizer quem permanece e quem tem a qualidade necessária para participar da competição”, avaliou o executivo de futebol coral, Nei Pandolfo.

Ainda sobre esse monitoramento, o treinador do Mais Querido garante que vem acompanhando o desempenho dos jogadores nas competições que disputaram, ou ainda estão jogando, neste ano. “Eu estou bem a par da base aqui e, antes de vir, estudei o que tinha aqui. Sei há quanto tempo o Santa não chega numa Copa São Paulo, que não ganha um campeonato pernambucano, os jogadores que estão na final agora contra o Náutico (na Copa Pernambuco)”, comentou o técnico Itamar Schulle. 

EXEMPLOS NO PASSADO

O próprio comandante coral destacou a experiência que tem trabalhando com jovens talentos. Um deles - atacante que chegou até a jogar pela Seleção Brasileira - antes de se tornar profissional, foi levado por Itamar para uma competição amadora onde chamou a atenção de grandes clubes: Leandro Damião. Além disso, outros nomes revelados em clubes por onde passou geraram receita com vendas. Se a experiência ele já possui para isso, a intenção é de repetir o êxito no Santa Cruz.

“Eu lembro que coloquei um menino de 15 anos no Metropolitano-SC chamado Paulinho, que logo depois foi para o Grêmio e depois foi jogar no Japão. Eu trouxe o Damião dentro do meu carro de São Paulo para Ibirama e ele foi visto por um amigo meu na Copa Kaiser, em São Paulo, e lá ele se tornou o Leandro Damião. Cheguei no ABC em uma situação super difícil e teve o Fessin e o Matheus vendidos para o Corinthians. O Botafogo-PB botou um menino para fora quando cheguei, pedi de volta, botei para treinar e gostei. O Djavan, e se não me engano, hoje está indo para o Novorizontino. Então valorizo muito categoria de base, mas tem que ter suas qualidades. Todo jogador ou passa por uma base, ou vem do amador. Eu valorizo muito isso”, concluiu Schulle.

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