Carlos Miguel usa exemplo de Anderson para ter sucesso no Santa Cruz

Goleiro de 2,04m, vindo do Internacional, quer conquistar títulos no Tricolor
Klisman Gama
Publicado em 18/12/2019 às 8:02
Goleiro de 2,04m, vindo do Internacional, quer conquistar títulos no Tricolor Foto: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem e Rafael Melo/Santa Cruz


Com 2,04 metros de altura e 21 anos, Carlos Miguel foi, até então, o único goleiro contratado pelo Santa Cruz. Goleiro jovem, emprestado pelo Internacional, um gigante do futebol brasileiro. Este roteiro deu certo no Tricolor ainda neste ano. Anderson, vindo do Palmeiras, teve seu primeiro ano como profissional no Recife e foi o melhor jogador do 2019 coral. Conhecendo a história do seu antecessor, o atual arqueiro usa o fato como inspiração para fazer bem o seu trabalho.

“Eu fiquei sabendo por notícias. O Nei (Pandolfo) me passou um pouco e fui pesquisando para saber da história. Já joguei contra o Anderson, só que por outro clube. Vi, achei legal e ele mereceu estar onde está hoje. Mereceu o que conquistou pelo Santa Cruz pelo trabalho que ele fez, e agora vim fazer meu trabalho para, com meu contrato de um ano, deixar o Santa Cruz na Série B e, Campeonato Pernambucano, o que tiver para participar, quero ganhar”, contou, ambicioso.

CARACTERÍSTICAS

Por ter uma estatura acima da média, Carlos Henrique pode ter facilidades e dificuldades em alguns fundamentos específicos para goleiro. Mas nada que, com treinamentos, se corrija. Ele comentou sobre esses fatos com bom humor e revelou que não tem problemas quanto a essas questões. Com características de saber sair jogando com os pés, ser pegador de pênaltis na base do Internacional e também ter boa saída do gol, o goleiro comentou sobre sua desenvoltura embaixo das traves.

“Para sair do gol não tem que ter tamanho, tem que ter coragem. Se você tiver 1,58m e tiver coragem de sair no meio dos zagueiros e atacantes, vai sair do gol. Agora se tiver tamanho e não tiver coragem… eu tenho coragem, assim como pode um cara de 1,58m ter essa coragem. A bola rasteira é algo que todo mundo fala, é o principal. Mas eu nunca senti diferença. Pode o treinador ter sentido, pedindo para eu ter a base mais baixa para defender e fazer o trabalho certinho, sem problema nenhum”, concluiu.

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