Lateral de origem, mas com faro de atacante. Cláudio Winck não demorou muito tempo para mostrar o seu lado artilheiro com a camisa do Sport. Bastou duas partidas para ele comemorar o seu primeiro gol no Leão - na vitória sobre o Bahia. Natural da cidade de Portão, no Rio Grande do Sul, o lateral-direito de 24 anos coleciona muitos gols na carreira. Só no Inter, clube que o revelou, Winck balançou as redes adversárias 12 vezes - marca que o transformou no ala que mais anotou gols com a camisa colorada na última década.
“Sempre procuro chegar com qualidade na frente, com muito força. No Inter fiz muitos gols e espero que aqui eu também possa mostrar o meu poder ofensivo. Claro, sem deixar de marcar lá atrás, que é o principal papel de um lateral. Mas eu gosto de jogar pra frente, por isso marquei 12 gols pelo Internacional, um pela Chapecoense, um pelo Verona e já marquei o meu primeiro aqui no Sport”, falou.
Apesar de seu pai também ter jogado futebol profissionalmente - era meio-campista -, Cláudio se inspirou em outro Winck na hora de definir a posição que atuaria: no seu tio, Luiz Carlos Winck. “Cresci as pessoas falando do meu tio, que jogou no Internacional, Corinthians, que foi campeão Brasileiro pelo Vasco. Vi alguns vídeos dos jogos dele e pesquisei bastante. Mas eu comecei mesmo no meia, posição que meu pai jogava. Sendo que no juvenil do Inter, o técnico falou que eu tinha características de um lateral e acabei ficando na lateral. Acho que um pouco por influência da família, porém, nunca deixei de atuar pelo meio. É uma função que gosto de exercer”, explicou.
Se no Brasil, Winck sempre explorou esse seu lado ofensivo, na Europa aprendeu a desenvolver a parte defensiva. “Quando fui para a Itália, eu aprendi muito a maneira como eles jogam. A questão de marcação, um estilo de jogo mais de força e que exige mais da parte física. Acho que essa experiência foi importante para o meu crescimento”, comentou.
Outra experiência marcante na vida do lateral foi com a camisa amarelinha. “Atuei em todas as categorias de base da seleção e ainda tive duas convocações para a olímpica, mas acabei não indo para as Olimpíadas do Rio. Mas na seleção brasileira joguei com Marquinhos, do PSG, com Felipe Anderson, da Lazio, Rodrigo Caio, do São Paulo, e outros craques. Foi uma experiência muito boa”.