Na última terça (11), Adenilson e Matheus Peixoto, os últimos cartuchos do Sport para o Brasileirão, foram apresentados visando a reta final da Série A. Com os dois, o Leão fecha a temporada com 27 contratações. Em 2018, apesar de quatro estratégias para trazer reforços, o saldo até agora é negativo: eliminação precoce no Pernambucano (semifinais) e na Copa do Brasil (segunda fase), além de estar na zona de rebaixamento no Brasileirão.
Com problemas financeiros desde o início da temporada, a primeira aposta do Sport no ano foi tentar acordo com clubes para dividir e amenizar o impacto de salários de jogadores mais experientes. Ao longo do ano, oito times fizeram parcerias com o Leão: Internacional (Cláudio Winck, Ernando, Léo Ortiz e Andrigo), Corinthians (Fellipe Bastos e Marlone), Cruzeiro (Nonoca e Rafael Marques), Atlético-PR (Deivid), Palmeiras (Michel Bastos), Flamengo (Gabriel), Grêmio (Hernane Brocador), Santos (Felipe Rodrigues) e São Paulo (Morato).
A estratégia inicial, porém, não rendeu os frutos esperados. Hoje, dos 12, apenas Gabriel e Brocador são titulares. Jogadores de renome como Michel Bastos e Rafael Marques perderam espaço, enquanto outros, de menos currículo, já foram dispensados (Felipe Rodrigues) ou não estão com prestígio com a comissão técnica, casos de Morato e Fellipe Bastos.
Além de acordos, o Leão também apostou em jogadores desconhecidos no mercado. Foram contratados sete atletas que nunca haviam disputado uma Série A: Jean (Atlético Tubarão-SC), Max e Ferreira (São Caetano), Adenilson e Matheus Peixoto (Bragantino), Hygor (Ferroviária-SP) e Carlos Henrique (Londrina). Desses, apenas o último, que já foi devolvido para o time paranaense, fez mais de 10 jogos pelo Leão e marcou dois gols. Já Jean, Adenilson e Matheus Peixoto não estrearam ainda, enquanto o zagueiro Max só fez um jogo.