Probabilidade de turista pegar dengue na Olimpíada é de menos de 1 em 500 mil

O ministro da Saúde disse que o governo está fazendo um esforço para tranquilizar os atletas e turistas que virão participar dos Jogos Olímpicos 2016
ABr
Publicado em 30/06/2016 às 14:26
O ministro da Saúde disse que o governo está fazendo um esforço para tranquilizar os atletas e turistas que virão participar dos Jogos Olímpicos 2016 Foto: Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil


O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta quinta (30) que o governo está fazendo um esforço para tranquilizar os atletas e turistas que virão participar dos Jogos Olímpicos 2016 sobre os riscos de contrair dengue enquanto estiverem no país. Segundo ele, baseado em estudo divulgado pela Universidade de Cambridge, considerando que cerca de 500 mil turistas virão para o evento, menos de 1 (0,8) deve ter a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Barros comparou a probabilidade ao que ocorreu na Copa do Mundo de 2014, quando, de 1,4 milhão de turistas estrangeiros, apenas três pegaram dengue. “É prioridade combater o mosquito. E vamos ter sucesso nas ações na Olimpíada”, disse.

Ele participou hoje, em Brasília, da reunião da Comissão Gestora Tripartite, um espaço de discussão entre representantes do três entes federativos: Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

O ministro apresentou aos gestores as prioridades da pasta em sua gestão que, segundo ele, são a informatização do Sistema Único de Saúde e o foco em ações de prevenção à saúde. “Melhor que ser bem atendido [no sistema de saúde] é não precisar ir lá, é cuidar da própria saúde. E os grandes desafios são combater a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e o alcoolismo”, disse.

Barros citou ainda a necessidade de promover a interlocução com a classe médica, de colocar em funcionamento unidades básicas de Saúde e de Pronto-Atendimento e equipamentos que foram comprados e nunca instalados, de fortalecer o complexo industrial da saúde e de ampliar e atualizar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas.

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