Mais de 50 mortes após rebelião em presídio no Amazonas

Motim foi iniciado ainda nesse domingo (1º) por supostamente briga entre facções
Estadão Conteúdo
Publicado em 02/01/2017 às 10:55
Motim foi iniciado ainda nesse domingo (1º) por supostamente briga entre facções Foto: Foto: Reprodução/Umanizzare


A Ordem dos Advogados do Brasil do Amazonas (OAB-AM) e o governo do estado confirmaram, na manhã desta segunda-feira (2), o fim da rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim após mais de 17 horas de rebelia. Segundo informações repassadas pelo secretário de segurança pública do Amazonas, entre 50 a 60 pessoas foram mortas.

De acordo com inofrmações do Portal G1, a confusão teria chegado ao fim por volta das 8h40 desta manhã, no horário local. Os presos teriam começado a entregar as armas e se renderam.

Briga entre facções

O motim foi iniciado na tarde desse domingo (1º), por conta de uma possível briga entre facções. Informações preliminares dão conta de que houve o registro de fugas, mas um número certo ainda não foi especificado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os corpos de seis pessoas - ainda não identificadas - foram jogados para fora do presídio, sem as cabeças.

12 agentes carcerários foram mantidos reféns, bem como um número incerto de presos. Outros funcionários que estavam na unidade prisional conseguiram escapar. 

Familiares de detentos agora buscam por informações sobre o estado de saúde ou até mesmo a confirmação da morte de parentes presos.

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