Presidente da CUT defende afastamento de Temer e eleições diretas em 2017

Vagner Freitas defendeu que as entidades sociais contrárias ao governo Temer devem "construir uma greve geral para acabar com esse governo"
Estadão Conteúdo
Publicado em 12/01/2017 às 22:10
Vagner Freitas defendeu que as entidades sociais contrárias ao governo Temer devem "construir uma greve geral para acabar com esse governo" Foto: Foto: Reprodução/ Internet


O presidente da
Segundo o presidente da CUT, "não é possível fazer nenhum tipo de acordo ou entendimento social" com o governo "golpista" de Temer. Para ele, o atual presidente iniciou o "golpe" com o impeachment de Dilma Rousseff, "mas só vai concluí-lo quando acabar com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)", com as reformas da previdência e trabalhista. "O que precisamos é derrubá-lo e fazer eleição direta ainda em 2017 para o Brasil voltar a crescer (...) Foi uma mentira que o problema do Brasil era a Dilma."

 

Greve geral

Ele defendeu que as entidades sociais contrárias ao governo Temer devem "construir uma greve geral para acabar com esse governo". "O Temer não quer fazer reforma da previdência, quer acabar com o direito dos professores de se aposentarem", disse. "Querem vender a previdência para os bancos (...) querem acabar com o estado de direito, a partir do momento de acabar com políticas públicas e governos populares."

Freitas disse ainda que quem mais sofre com as medidas de ajuste fiscal tomadas pelo governo Temer são os professores brasileiros, sendo ovacionado pelos participantes do congresso. "Vamos derrotar Temer, restituir a democracia, e não vamos tolerar nem um direito a menos", finalizou o presidente da CUT.

Depois dele, o coordenador-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE), Gilson Luiz Reis, também se pronunciou contra Temer e saiu em defesa de Lula, que discursará em instantes. "Querem prender o Lula, não aceitaremos em hipótese alguma a prisão de um companheiro nosso", declarou. As falas dos participantes do evento têm sido acompanhadas de gritos de "Fora Temer". 

Também discursou na abertura do congresso a estudante Ana Júlia Ribeiro, de 16 anos, que ganhou destaque ao fazer um discurso que viralizou nas redes sociais sobre a ocupação das escolas, na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), em outubro. Durante sua fala, ela também criticou Temer e disse que os estudantes serão ainda mais combativos contra as reformas propostas pelo governo este ano.

 

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