Polícia apreende 60 fuzis de guerra no Aeroporto Internacional do Rio

Foram apreendidos 45 unidades do fuzil AK 47, um (1) G3 e 14 AR-15 na operação policial
JC Online
Publicado em 01/06/2017 às 18:12
Foram apreendidos 45 unidades do fuzil AK 47, um (1) G3 e 14 AR-15 na operação policial Foto: Foto: divulgação


Policiais da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME ) e da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) apreenderam, nesta quinta-feira (1º), 60 fuzis no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional do Galeão, na zona norte do Rio de Janeiro. As armas chegaram de Miami, nos Estados Unidos, e estavam escondidas em contêineres, em meio a uma carga de aquecedores para piscinas.

A operação terminou ainda prendeu quatro pessoas, sendo dois moradores de Niterói, um da Baixada Fluminense e um de Jacarepaguá. Segundo a corporação, foram apreendidos 45 unidades do fuzil AK 47, um (1) G3 e 14 AR-15. A investigação sobre as armas levou um ano e envolveu interceptações telefônicas. Informações preliminares do Instituto de Segurança Pública (ISP) indicam que a apreensão desta quinta é a maior em dez anos.

O secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, concedeu entrevista coletiva no fim da tarde desta quinta e falou que a apreensão lhe deixava, ao mesmo tempo, indignado e emocionado. "O motivo da emoção é esse, a tentativa de construção de um Rio de Janeiro menos violento. No Rio de Janeiro, traficante só tira onda de macho por conta disso, de ter o fuzil. A hora que tiver com pistola, ele vai dar meia volta", desabafou o secretário.

Prejuízo dos traficantes

A estimativa é que a apreensão representou um prejuízo de R$ 1,6 milhão aos traficantes. O cálculo dos investigadores da Polícia Civil leva em conta que, no mercado clandestino, um fuzil custa, em média, R$ 50 mil. Os cálculos deixam de lado os custos com as pistolas, munições e granadas apreendidas na ação.

Ainda de acordo com o secretária Roberto Sá, nos últimos 150 dias, 250 fuzis apreendidos no Rio de Janeiro. O uso de fuzis por criminosos banalizou-se no Estado. No Rio, apreende-se, pelo menos, uma arma desse tipo por dia, desde o início de 2017.

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