Os protestos contra a reunião da cúpula do G20, na Alemanha, continuam neste sábado (9). Os manifestantes foram às ruas para expressar sua insatisfação com os acordos climáticos e pedir que as fronteiras sejam abertas para os migrantes que fogem de regiões com grandes confrontos.
Alguns manifestantes criaram barricadas e incendiaram carros em Schanzenviertel, região próxima ao local em que os líderes estão reunidos. Além disso, cerca de 500 pessoas invadiram supermercados na região e atacaram pequenas lojas, segundo autoridades locais. A polícia prendeu 114 pessoas e deteve temporariamente 89 ativistas. Centenas de policiais e manifestantes ficaram feridos no confronto.
Mais cedo, o Ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maiziere, condenou os protestos feitos em Hamburgo durante a reunião do G-20. Segundo o principal funcionário da segurança alemã, as ações representam "o oposto de um protesto democrático". Ele acrescentou que os ataques "completamente desinibidos" às pessoas e algumas propriedades na Alemanha "não têm nada de motivação política ou protesto".