Na última sexta-feira (12), criminosos armados assaltaram uma casa de câmbio, em Copacabana, no Rio de Janeiro, amarraram os donos do estabelecimento, levaram cerca de R$ 100 mil em joias e dinheiro e exigiram a moeda virtual bitcoin. As informações são do jornal O Globo.
Segundo um dos donos da casa de câmbio, depois que os bandidos retiraram as cédulas do cofre, questionaram sobre a moeda virtual bitcoin. Há pouco tempo que o estabelecimento realiza transações com a moeda virtual.
"Colocamos uma placa recentemente de Bitcoin e eles procuraram por isso depois de roubarem tudo. Eles pegaram meu celular e disseram que queriam a bitcoin, que fica na carteira virtual em um aplicativo no celular. Na nossa carteira não tinha porque a nossa fica em outro lugar. Eles exigiram algumas vezes mas, depois que perceberam que não havia nada em nossos celulares, desistiram", contou.
Os investidores da moeda virtual bitcoin tiveram nessa quarta-feira (17) mais um dia para esquecer - o que vem se repetindo com frequência desde o início do ano. Depois de acumular valorização de 1.400% em 2017, a criptomoeda mais famosa do mercado já perdeu quase metade de seu valor em 30 dias.
Pela primeira vez desde novembro, a cotação chegou a ficar abaixo de US$ 10 mil, na parte da manhã. Ao longo do dia, o ativo se recuperou um pouco e, por volta das 18h era cotado a US$ 10.618 no site Coindesk, que vem sendo utilizado como referência pelo mercado. O valor marca uma queda de 45% em relação ao nível recorde observado em dezembro.
Na terça-feira (16), o bitcoin já havia acumulado perdas em meio às tentativas de vários governos de apertar o controle sobre as negociações de criptomoedas. Autoridades da Coreia do Sul e da China estão exigindo o fechamento de várias operações de emissão de moedas virtuais.
O bitcoin é reconhecida como a primeira moeda digital descentralizada. A sua emissão não é controlada pelo Banco Central do Brasil, uma vez que, não é regulada pelo país.
O seu processo de produção, conhecido como mineração, é feito de forma descentralizada por computadores configurados para a criação das criptomoedas e registro das transações feitas.