A favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, virou palco de intensos tiroteios nesta quinta-feira (25) após criminosos reagirem a uma operação da Polícia Militar. Além de cinco pessoas feridas, dois cachorros foram atingidos por tiros.
Em uma imagem registrada pelo fotógrafo Mauro Pimentel, da AFP, um morador da comunidade aparece carregando seu cão nos braços após o animal ser atingido por uma bala perdida. Ele estava levando o cachorro para uma clínica veterinária.
AFP |
No Facebook, outro caso de cão ferido durante os tiroteios foi compartilhado pela administradora Vanessa Martins. Na publicação, ela conta que levou o animal de rua ao veterinário e lá descobriu que, além de ter sido baleado, ele estava com uma doença provocada por carrapatos e um tipo de câncer.
A Polícia Militar (PM) divulgou um balanço da operação desta quinta-feira (25) na Rocinha. Três criminosos e dois militares ficaram feridos. A PM não informou se eles foram levados para hospitais da região. Foram apreendidos seis fuzis e três pistolas automáticas nas localidades do Macega e Terreirão. Em outro ponto da favela, na localidade da Cachopa, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Rocinha, após confronto, prenderam um criminoso e apreenderam com ele um fuzil automático, uma pistola e uma granada.
Pela manhã, um policial do Batalhão de Choque foi ferido com um tiro de fuzil na barriga e encaminhado ao Hospital Miguel Couto. O estado de saúde do militar é grave. À tarde, outro policial do Choque foi ferido na perna e socorrido no mesmo hospital.
Por volta das 17h, manifestantes fecharam a Avenida Niemeyer nos dois sentidos, em frente à entrada do Vidigal, onde um ônibus foi incendiado, próximo ao Hotel Sheraton. No momento, o veículo está sendo retirado para liberação do trânsito. Os policiais atuam na região no sentido de evitar novas ações de vandalismo.
O balanço da operação de hoje indica ainda que um homem foi preso.