Com a confirmação da morte de um policial militar pelo Corpo de Bombeiros, sobe para três o número de mortos em consequência do temporal que atingiu o Rio de Janeiro entro o fim da noite da última quarta-feira (14) e a madrugada desta quinta-feira (15).
Segundo o Corpo de Bombeiros, o policial militar (PM) Nilsimar Santos, de 48 anos, dirigia seu carro pela Rua Recife, em Realengo, na zona oeste, quando foi atingindo por uma árvore que desabou sobre o veículo.
#ChuvaRJ RT @fillbastos: ZONA OESTE chuva muito forte acompanhada de muita ventanua e relâmpagos agora em Bangu #riscodealagamentos e #quedadearvores #ChuvaRJ pic.twitter.com/dsQFJr6o08— Lei Seca RJ (@LeiSecaRJ) 15 de fevereiro de 2018
Nilsimar trabalhava no batalhão do bairro do Méier, na zona norte, e estava indo para a sua casa, quando ocorreu a tragédia, por volta de 1h desta madrugada.
As outras duas mortes ocorreram em Quintino Bocaiúva, na zona norte da cidade, devido a um desabamento na Rua Olina. As vítimas morreram no local. Elas foram identificadas como Marcos Garcia, de 59 anos, e Judina Magalhães, de 62 anos.
O temporal deixou vários bairros alagados, com rios transbordando e ruas e avenidas interditadas. A prefeitura decretou estágio de crise na cidade à 0h25, devido a “núcleos de chuva forte a muito forte, associados à atuação de áreas de instabilidade”, o que provocou um verdadeiro caos na cidade.
De acordo com o Sistema de Alerta Rio, pancadas de chuva, acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento atingiram a capital fluminense nas últimas horas. O estágio de crise é o terceiro nível em uma escala de três e significa chuva forte, podendo provocar alagamentos e deslizamentos de terra.
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O temporal provocou a falta de luz em vários bairros do Rio e também em cidades da Baixada Fluminense.
A chuva também causou a interdição da Ciclovia Tim Maia no trecho entre São Conrado e a Barra da Tijuca, depois de ocorrer um afundamento de pista. Em 2016, atingida por uma forte onda, parte da ciclovia desabou causando a morte de duas pessoas: o engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, 54 anos, e o gari comunitário Ronaldo Severino da Silva, 60 anos.