Acusado de matar jovem durante carona é condenado a 42 anos de prisão

A vítima foi morta em Minas Gerais, após sair do interior de São Paulo, e dar carona ao homem através de um aplicativo de celular
Estadão Conteúdo
Publicado em 19/09/2018 às 23:01
A vítima foi morta em Minas Gerais, após sair do interior de São Paulo, e dar carona ao homem através de um aplicativo de celular Foto: Foto: Reprodução/Facebook


Jonathan Pereira do Prado, acusado de matar a estudante Kelly Cadamuro durante uma carona em novembro, foi condenado a 42 anos 11 meses de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada nesta quarta-feira (19).

A vítima foi morta em Frutal, em Minas Gerais, após sair de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, rumo a Itapagipe, em Minas, e dar carona a Prado através de um aplicativo de celular. A sentença foi proferida pelo juiz Gustavo Moreira e inclui ainda mais dois anos, 11 meses e sete dias em regime semiaberto.

A intenção do assassino seria roubar o carro da vítima, que era estudante de Radiologia e viajava para visitar o namorado. No caminho, o acusado a teria estrangulado e a arrastado por uma área ao lado da rodovia, tendo o corpo sido encontrado dentro de um córrego.

Prado teria confessado o crime à polícia, sendo no processo incluídas provas como imagens de uma praça de pedágio. Nelas é possível ver a jovem passando no carro acompanhada de um homem, que seria ele, que depois volta sozinho dirigindo o veículo.

Defesa

O advogado Márcio Ferrari, que defende Prado, já adiantou que pretende recorrer da decisão. Uma das alegações é de que seu cliente mudou de versão e disse ser inocente, pois teria confessado anteriormente mediante tortura.

Outras duas pessoas foram condenadas por receptação de objetos roubados da vítima, mas já estão em liberdade.

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