Em meio ao acirramento da crise da Venezuela com o fechamento da fronteira com o Brasil, o governo da Colômbia informou nesta quinta-feira (21) que fará chegar à população venezuelana a ajuda humanitária doada por vários países e entidades. O ministro das Relações Exteriores, Carlos Holmes Trujillo, disse que há uma estrutura logística para assegurar que as doações sejam entregues.
O chanceler afirmou que representantes do presidente interino, Juan Guaidó, vão se encarregar de receber a ajuda humanitária. A região de fronteira vai ser utilizada como ponte. Segundo ele, no sábado (23), quando está marcada a entrega, a prioridade será a distribuição dos donativos.
Trujillo disse que a Migração Colômbia restringirá a passagem em pontes para pedestres para permitir que, ao longo do dia sábado, seja usado como prioridade para o exercício da transferência de ajuda humanitária para a Venezuela. De acordo com ele, as Forças Armadas vão garanti a segurança.
As informações são do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.
O chanceler confirmou a reunião de segunda-feira (25), em Bogotá, na qual estarão presentes o vice-presidente Hamilton Mourão e o chanceler Ernesto Araújo, além do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, e o grupo de membros do Parlamento Europeu a quem foi recusada a entrada na Venezuela no fim-de-semana.
Trujillo destacou o empenho dos Estados Unidos, Chile e Brasil para reunir ajuda humanitária a ser encaminhada para a Venezuela.
O chanceler disse que os presidentes da Colômbia, Iván Duque, do Chile, Sebastián Piñera, e do Paraguai, Mário Abdo, vão analisar as medidas adicionais que devem ser definidas nesse processo.