Homem é preso com bomba falsa perto do gabinete de premiê turco

Rebeldes curdos ou organizações de esquerda realizaram vários atentados suicidas em Ancara nos últimos anos
Da AFP
Publicado em 21/11/2013 às 10:11


A polícia turca prendeu, nesta quinta-feira (21), um homem que carregava uma bomba falsa nas proximidades do gabinete do primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan, em Ancara, declarou à imprensa o ministro do Interior, Muammer Guler.

"Este indivíduo levava consigo um dispositivo que parecia a uma bomba, mas que não era uma", indicou Guler, que apresentou o indivíduo como "psicologicamente instável".

"O homem, que foi interrogado pela polícia, tinha, de fato, avisado a nós cinco minutos antes de sua chegada e os nossos homens estavam prontos para domina-lo", ressaltou o ministro, "não foi nada grave".

A imprensa turca tinha inicialmente informado que o homem carregava uma bomba e tinha sido baleado pela polícia do lado de fora do gabinete do primeiro-ministro em Kizilay, no centro da capital turca.

Primeiramente, a polícia ordenou o homem, de 52 anos, a apresentar um documento de identidade, o que ele se recusou a fazer, antes de agarra-lo, informou as emissoras turcas CNN-Turk e NTV.

De acordo com testemunhas entrevistadas no local pela AFP, o indivíduo usava um colete com cabos ligados a uma caixa preta.

"A polícia disparou cinco a seis vezes para o ar, mas não o acertou", disse uma testemunha.

Erdogan é esperado nesta quinta-feira em Moscou para uma visita oficial. Ele não estava presente em seu gabinete, fortemente protegido após o incidente.

Rebeldes curdos ou organizações de esquerda realizaram vários atentados suicidas em Ancara nos últimos anos.

O DHKP-C (Partido/Frente de Libertação Popular Revolucionária) reivindicou em março ataques com granadas e foguetes que tiveram como alvo o Ministério da Justiça e a sede do AKP, ferindo a esposa de um policial.

O DHKP-C também reivindicou um atentado suicida contra a embaixada dos Estados Unidos em Ancara, o que causou a morte de um guarda de segurança em 1º de fevereiro.

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