Ruanda lembrava nesta terça-feira (7) o genocídio de seu povo, ocorrido há 20 anos, acendendo uma tocha com a "chama da recordação", que percorrerá todo o país antes de retornar à capital, Kigali, em três meses.
A chama será acesa na tarde desta terça-feira em Kigali, no principal memorial do genocídio de 1994, Gisozi, pela ministra ruandesa das Relações Exteriores, Louise Mushikiwabo. Depois, a chama percorrerá cidades e povoados do pequeno país da África central, antes do início de um período de luto nacional, em 7 de abril.
Segundo a ONU, cerca de 800.000 pessoas, principalmente membros da comunidade tutsi, morreram no genocídio realizado por extremistas hutus em três meses, de abril a junho de 1994. Os principais responsáveis pelos massacres foram julgados por um tribunal penal internacional em Arusha (Tanzânia).