Uma jovem de 25 anos foi encontrada com vida após passar dez anos em cativeiro nos Estados Unidos sendo violentada, informou a polícia nesta quarta-feira, após deter o sequestrador e estuprador na Califórnia.
O criminoso, identificado como Isidro García, de 41 anos, violentou de forma frequente a mulher, após sequestrá-la em 2004 em Santa Ana, sudeste de Los Angeles, revelou a polícia. Seu desaparecimento foi denunciado pela mãe em agosto desse mesmo ano.
A jovem procurou a polícia de Santa Ana para contar as circunstâncias de seu sequestro e revelar seu paradeiro durante esses dez anos.
Em seu depoimento, ela contou que o homem a drogou, depois de ter agredido sua mãe em junho de 2004, e a levou para uma casa. Todas as noites ela era trancada na garagem do imóvel para não fugir.
Segundo a jovem, o homem lhe disse que seus parentes não a procuravam mais e que se tentasse escapar, sua família seria extraditada.
A polícia não revelou a nacionalidade da jovem ou de seus familiares.
García teria conseguido documentos de identidade falsos para a vítima, que foi obrigada a se casar com ele em 2007. Ambos tiveram um filho em 2012.
"Apesar de ter oportunidades de escapar, após anos de abusos físicos e mentais a vítima não viu qualquer forma de superar a situação e decidiu viver com García mesmo sob abusos mentais e físicos", assinalaram as autoridades.
Ao longo de dez anos, os dois se mudaram várias vezes para evitar chamar a atenção da polícia.
A jovem contou à polícia que García arranjou um emprego noturno para os dois em uma empresa de limpeza, para poder controlá-la o tempo todo.
A vítima decidiu ir à polícia após manter contato como uma de suas irmãs pelo Facebook, fato que lhe permitiu ganhar confiança.
O caso recorda o das três mulheres que foram mantidas em cativeiro durante 10 anos por Ariel Castro, em Cleveland (Ohio), que se suicidou em sua cela em setembro passado.
No ano passado, o Google gastou cerca de US$ 1,4 bilhão em mais de 20 acordos estratégicos, incluindo a compra do aplicativo de geolocalização para celulares Waze, com sede em Israel, por US$ 1 bilhão.