Morre a quarta vítima do ataque ao Museu Judaico da Bélgica

Jovem trabalhava como recepcionista no local
Agência Brasil
Publicado em 25/05/2014 às 16:38


Morreu neste domingo (25) o jovem que trabalhava como recepcionista no Museu Judaico da Bélgica, aumentando para quatro o número de mortos no atentado. O museu foi alvo de um tiroteio neste sábado (24), às 10h50 (horário de Brasília).

Segundo o presidente da Liga Belga contra o Antissemitismo, Joel Rubinfeld, o funcionário, que chegou a ser internado em um hospital de Bruxelas, não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu no início da tarde, pelo horário da Bélgica, que está a cinco horas do Brasil.

As coleções do Museu Judaico mostram a vida e a história das populações judaicas da Holanda e da Bélgica desde o século 18. O museu está situado em um dos bairros de Bruxelas que atraem mais turistas, o Sablon, conhecido por suas galerias de arte e antiquários.

O ataque também fez vítimas um casal de turistas israelenses e uma francesa. “Estou profundamente triste, os meus pensamentos estão com aqueles que perderam a vida no ataque em Bruxelas. Confio a sua alma a Deus”, declarou hoje o papa Francisco em Telaviv, em sua chegada a Israel, onde começou ontem (24) uma visita de três dias ao Oriente Médio.

Mais cedo, ao discursar diante do presidente israelense, Shimon Peres, e do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Belém, o papa defendeu “uma educação em que não haja lugar para o antissemitismo, nem para qualquer expressão de hostilidade, de discriminação ou de intolerância em relação a indivíduos e a povos”.

Nesse sábado, Netanyahu disse que o ataque era o resultado dos "constantes incitamentos contra os judeus e o seu Estado".

A polícia belga divulgou hoje três vídeos que mostram o atirador com o rosto escondido por um boné, quando tirava uma metralhadora Kalashnikov de um saco e, em seguida, disparando sobre as pessoas que estavam no museu.

Ainda ontem, as autoridades belgas aumentaram o nível de alerta terrorista no país para quatro, em uma escala até cinco, e reforçaram o nível de segurança perto da sinagoga de Bruxelas e de outros edifícios judaicos da capital.

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