O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou que o Egito é um "parceiro importante" na coalizão emergente que visa combater o grupo extremista Estado Islâmico. Ele frisou, porém, que a necessidade do apoio de Cairo não levará Washington a ignorar suas preocupações com direitos humanos.
Em visita à capital egípcia, Kerry se referiu ao país como uma "capital intelectual e cultural do mundo islâmico", dizendo que ele desempenha uma "função crítica" nas denúncias do grupo extremista, que assumiu o controle de grande parte do nordeste da Síria e do norte e oeste do Iraque.
Quase 40 países concordaram em contribuir com o que Kerry descreveu como uma luta mundial para derrotar os militantes. Ele se reuniu com o presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, e discutiu como o país pode contribuir para a coalizão. É improvável que o Egito envie tropas para combater o Estado Islâmico, mas o país pode fornecer apoio logístico e de inteligência à coalizão.