Austrália vai se unir à luta contra Estado Islâmico

Além de seis aviões australianos F/A-18F Super Hornet, cerca de 200 integrantes de tropas das forças especiais vão atuar no Iraque
Karol Albuquerque
Publicado em 03/10/2014 às 17:22


A Austrália vai se unir à campanha militar contra o grupo extremista Estado Islâmico no Iraque, informou o primeiro-ministro Tony Abbott. Ele anunciou que aviões vão integrar as missões de bombardeio nos próximos dias.

"Estão claros os interesses da Austrália para conter esse culto à morte em casa e fora", afirmou Abbott. "Essa decisão reflete a visão do governo, compartilhada por uma crescente coalizão de parceiros do Oriente Médio e do Ocidente, de que o Estado Islâmico representa uma ameaça significante não apenas para a população do Iraque, mas para uma região mais ampla e para a nossa própria segurança doméstica", completou.

Além de seis aviões australianos F/A-18F Super Hornet, Abbott anunciou que cerca de 200 integrantes de tropas das forças especiais vão atuar no Iraque para aconselhar e auxiliar forças de segurança iraquianas, assim que detalhes legais foram definidos com Bagdá.

No início da semana, a Austrália enviou um avião de abastecimento e um de vigilância para auxiliar nas operações lideradas pelos EUA no Iraque.

O governo australiano elevou pela primeira vez o nível de alerta de terrorismo para "alto" no último mês, um nível antes do máximo "extremo", que indica ataque iminente. Camberra citou a ameaça de australianos radicais retornando do Iraque e da Síria e a possibilidade de lançar ataques usando habilidades aprendidas com grupos terroristas.

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