China admite ter executado um inocente em 1996

O rapaz de etnia mongol foi condenado à morte por violência e assassinato na região da Mongólia Interior
Da AFP
Publicado em 15/12/2014 às 9:44
O rapaz de etnia mongol foi condenado à morte por violência e assassinato na região da Mongólia Interior Foto: Foto: GREG BAKER / AFP


As autoridades chinesas admitiram nesta segunda-feira (15) que executaram em 1996 um rapaz de 18 anos por um crime que não cometeu, um reconhecimento pouco comum em um país com frequentes erros judiciais.

O rapaz de etnia mongol, condenado à morte por violência e assassinato na região da Mongólia Interior, foi executado de imediato, mas, em 2005, outro homem confessou o mesmo crime.

As provas que levaram ao veredicto de execução eram insuficientes e não determinantes, afirmou o júri de Hohhot em um novo julgamento divulgado nesta segunda-fera.

O tribunal decidiu então declarar o réu executado, de nome Hugjiltu, inocente.

A família do condenado lutou durante dez anos para provar sua inocência.

As redes sociais chinesas mostraram imagens do vice-presidente do tribunal pedindo desculpas aos pais e oferecendo 30.000 yuanes (3.900 euros) em termos de indenização. As desculpas, no entanto, não foram confirmadas pela imprensa oficial.

TAGS
china pena de morte injustiça inocente
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory