Jornal dinamarquês que fez charges de Maomé tem segurança reforçada

Jyllands-Posten informou aos seus funcionários que serão tomadas medidas adicionais para protegê-los
Da AFP
Publicado em 07/01/2015 às 11:55
Foto: Foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP


A segurança foi reforçada nesta quarta-feira em torno do jornal dinamarquês que publicou charges de Maomé, após o ataque mortal contra a revista francesa Charlie Hebdo, segundo um memorando na imprensa.

O jornal Jyllands-Posten informou aos seus funcionários que serão tomadas medidas adicionais para protegê-los, sem fornecer mais detalhes, segundo este documento publicado por outro meio de comunicação, Berlingske.

"A vigilância e o nível de segurança dentro e ao redor de nosso escritório em Copenhague e Viby (sede do jornal) foram aumentados", explicou o texto.

"Seguimos de perto a situação devido ao ataque contra Charlie Hebdo hoje (quarta-feira)" que deixou 12 mortos, acrescentou a direção do jornal.

Foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP
Um atentado na sede do jornal satírico francês "Charlie Hebdo" deixou 12 mortos nesta quarta-feira - Foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP
ANNE GELBARD  AFP
Homens armados foram vistos próximos aos policiais - ANNE GELBARD AFP
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O periódico já havia sido objeto de ameaças no passado por ter publicado caricaturas de Maomé - Foto: BERTRAND GUAY / AFP
Foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP
O presidente da França, François Hollande, chamou o ataque de terrorista - Foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP
Foto: MARTIN BUREAU / AFP
O ministro francês Bernard Cazeneuve esteve no local - Foto: MARTIN BUREAU / AFP
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Um atentado na sede do jornal satírico francês "Charlie Hebdo" deixou 12 mortos nesta quarta-feira - Foto: MARTIN BUREAU / AFP
Foto: Philippe Dupeyrat / AFP
Um atentado na sede do jornal satírico francês "Charlie Hebdo" deixou 12 mortos nesta quarta-feira - Foto: Philippe Dupeyrat / AFP
Foto: Philippe Dupeyrat / AFP
Um atentado na sede do jornal satírico francês "Charlie Hebdo" deixou 12 mortos nesta quarta-feira - Foto: Philippe Dupeyrat / AFP

Ao ser contactada pela AFP, uma porta-voz do Jyllands-Posten, Christine Blach, negou-se a fazer qualquer comentário.

O Jyllands-Posten provocou polêmica ao publicar 12 charges do profeta do Islã em setembro de 2005, o que provocou manifestações violentas em vários países muçulmanos. Estes desenhos foram reproduzidos pela Charlie Hebdo meses mais tarde.

Kurt Westergaard, o autor das caricaturas mais controversas, escapou de uma tentativa de assassinato em sua casa em 2010.

Nesta quarta-feira, em declarações à rádio pública DR, o cartunista declarou estar comovido diante de um ataque chocante e horrível e revelou que goza de proteção policial que lhe permite "viver tranquilamente e com confiança".

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