A França mobilizará quase 5.000 policiais para proteger as 717 escolas judaicas no país, declarou nesta segunda-feira o ministro do Interior, após o atentado de sexta-feira contra um supermercado kosher em Paris que deixou quatro mortos.
Bernard Cazeneuve disse que também mobilizará as forças-armadas como reforço, durante uma visita a uma escola judaica no sul de Paris, perto de onde na quinta-feira uma policial foi morta, uma das 17 vítimas dos atentados da semana passada.
Poucos minutos antes do anúncio de Cazeneuve o primeiro-ministro, Manuel Valls, havia dito que um dos autores dos atentados da semana passada na França tinha provavelmente um cúmplice e que as operações de busca prosseguiam.
"A busca prossegue", disse Valls, acrescentando que provavelmente havia um cúmplice. Amedy Coulibaly, que matou uma policial ao sul de Paris na quinta-feira e quatro judeus em uma tomada de reféns na sexta-feira no leste da capital, recebeu provavelmente ajuda de alguém, disse Valls, prometendo que as buscas prosseguirão.
Coulibaly morreu durante o ataque ao supermercado pelas forças de segurança. Após a morte de Coulibaly foi divulgado na internet um vídeo no qual ele reivindicava seus atos em nome do grupo Estado Islâmico (EI). O presidente francês, François Hollande, realiza na manhã desta segunda-feira uma reunião ministerial sobre a segurança, indicou o serviço de imprensa da presidência.