Marrocos destrói uma célula vinculada ao grupo Estado Islâmico perto de Ceuta

Esse pequeno grupo mantinha "vínculos estreitos" com outra célula destruída no último agosto no norte do Marrocos e em Fez
Da AFP
Publicado em 13/01/2015 às 13:59
Esse pequeno grupo mantinha "vínculos estreitos" com outra célula destruída no último agosto no norte do Marrocos e em Fez Foto: Foto: ARIS MESSINIS / AFP


A polícia marroquina destruiu uma "célula terrorista", composta por três membros que juraram lealdade à organização Estado Islâmico (EI), no norte do Marrocos, perto do enclave espanhol de Ceuta, anunciaram nesta terça-feia as autoridades locais.

Essas três pessoas, cujas identidades não foram confirmadas, foram detidas em Catillejos durante uma operação do ministério do Interior, que não indicou a data da prisão.

Segundo a mesma fonte, os membros desta célula haviam "jurado lealdade ao chefe do grupo EI", Abu Bakr al Bagdadi, e um deles "havia recrutado e enviado seu irmão" para lutar nas linhas dos jihadistas na Síria e no Iraque, "onde morreu no final de 2014".

Esse pequeno grupo mantinha "vínculos estreitos" com outra célula destruída no último agosto no norte do Marrocos e em Fez (centro), completa o texto.

Rabat reforçou suas medidas de segurança durante o segundo semestre de 2014, após ter comprovado "uma ameaça terrorista séria", e acelerou a destruição de células jihadistas.

Em meados de dezembro, sete pessoas foram presas na Espanha e no Marrocos durante uma investigação sobre o recrutamento de mulheres para serem enviadas à Síria e ao Iraque.

Entre 1.500 e 2.000 marroquinos se uniram recentemente às linhas de grupos como o EI, segundo dados oficiais, e as autoridade de Rabat temem que voltem ao reino para cometer ataques.

O Marrocos modificou sua legislação antiterrorista em setembro e, desde então, foram impostas 30 condenações, a maioria entre dois e cinco anos de prisão.

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