A polícia marroquina destruiu uma "célula terrorista", composta por três membros que juraram lealdade à organização Estado Islâmico (EI), no norte do Marrocos, perto do enclave espanhol de Ceuta, anunciaram nesta terça-feia as autoridades locais.
Essas três pessoas, cujas identidades não foram confirmadas, foram detidas em Catillejos durante uma operação do ministério do Interior, que não indicou a data da prisão.
Segundo a mesma fonte, os membros desta célula haviam "jurado lealdade ao chefe do grupo EI", Abu Bakr al Bagdadi, e um deles "havia recrutado e enviado seu irmão" para lutar nas linhas dos jihadistas na Síria e no Iraque, "onde morreu no final de 2014".
Esse pequeno grupo mantinha "vínculos estreitos" com outra célula destruída no último agosto no norte do Marrocos e em Fez (centro), completa o texto.
Rabat reforçou suas medidas de segurança durante o segundo semestre de 2014, após ter comprovado "uma ameaça terrorista séria", e acelerou a destruição de células jihadistas.
Em meados de dezembro, sete pessoas foram presas na Espanha e no Marrocos durante uma investigação sobre o recrutamento de mulheres para serem enviadas à Síria e ao Iraque.
Entre 1.500 e 2.000 marroquinos se uniram recentemente às linhas de grupos como o EI, segundo dados oficiais, e as autoridade de Rabat temem que voltem ao reino para cometer ataques.
O Marrocos modificou sua legislação antiterrorista em setembro e, desde então, foram impostas 30 condenações, a maioria entre dois e cinco anos de prisão.