O exército sírio retirou cerca de 2.000 pessoas nos últimos dias da região rebelde da Guta Oriental, perto de Damasco, capital da Síria, onde a população vive há cerca de dois anos sitiada pelas forças do regime, informaram neste domingo (18) a imprensa oficial.
A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou sobre a retirada de mil pessoas, entre elas dezenas de rebeldes desta região considerada como um dos bastiões da rebelião contra o regime de Bashar al Assad.
Segundo o OSDH, vários antigos rebeldes indultados pelo regime atuaram como mediadores para deixar sair milhares de pessoas da região, onde os moradores sofrem com a falta de alimentos e de medicamentos.
"Unidades do exército retiraram mais 2.1000 pessoas da Guta Oriental", disse a agência oficial Sana, e divulgou fotografias em que podem ser vistos idosos e crianças com frio e fome.
As pessoas foram levadas para abrigos nas proximidades de Qudsaya, no nordeste de Damasco, segundo a agência.